Os servidores públicos que estavam cumprindo parte da jornada semanal em atividade remota voltam para o trabalho presencial a partir da próxima terça-feira (15). A medida foi anunciada pelo governador Renato Casagrande em pronunciamento na noite desta sexta-feira (11), e só não vai afetar os funcionários que têm comorbidades e que, porventura, não tenham sido vacinados. Para continuar atuando de casa, será necessário apresentar uma justificativa.
Casagrande argumentou que o cenário atual da pandemia no Estado, em que os indicadores de casos e óbitos estão reduzindo, permite a retomada das atividades presencialmente.
Desde o início da pandemia em 2020, servidores de grupo de risco para a Covid-19 foram afastados e trabalhavam de casa. Já em 2021, quando foi implementada a quarentena (de 18 de março a 4 de abril), o governo baixou um decreto em que autorizava servidores de áreas não essenciais a fazer revezamento para diminuir o número de pessoas nos órgãos.
Segundo explicou a assessoria da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger), assim estavam atuando os funcionários desde março: em um dia, metade estava no presencial, metade trabalhando em casa; no outro, as turmas de servidores mudavam. A partir da semana que vem, a maioria retoma o trabalho diário em seus respectivos órgãos.
Vão continuar a trabalhar de casa os funcionários que apresentam alguma condição de saúde que, se infectados pelo coronavírus, têm mais risco de evoluir com gravidade. Eles só voltam quando estiverem imunizados.
O governo do Estado conta com mais de 60 mil servidores em atividade, dos quais cerca de 7 mil estão fazendo revezamento.
"Com a melhora do mapa de gestão de risco, esses profissionais voltam a atuar exclusivamente nas sedes administrativas dos órgãos, a partir da próxima terça. Cabe destacar que 1.200 servidores permanecerão trabalhando remotamente de forma contínua, visto que pertencem ao grupo de risco da Covid-19. O retorno deles ao presencial está condicionado à imunização", acrescentou a Seger, em nota.
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