O volume de serviços prestados no Espírito Santo avançou 3% em setembro em relação a agosto deste ano, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (12). Ainda nesta comparação, a receita obtida avançou 3,6%.
É a terceira alta consecutiva. Apesar disso, os resultados vêm perdendo fôlego. Em agosto, o desempenho do setor de serviços cresceu 3,7% ante o mês anterior. O setor tampouco voltou aos patamares observados no nono mês de 2019, tendo acumulado uma queda de 2,6% na comparação, fortemente impactado pela pandemia do novo coronavírus.
A maior queda foi observada nas atividades de atendimento às famílias, que apresentaram retração de 31% na comparação com setembro de 2019. No ano, a queda já chega a 35,5%.
Na sequência, os serviços de profissionais administrativos e complementares, que recuaram 13,8% no mês, e 12,4% desde janeiro.
O volume de serviços de informação e comunicação também diminuiu, recuando 4,8% em setembro, e 8,7% no ano. Outros serviços diminuíram 9,4%.
Por outro lado, transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que apresentam retração de 3,2% no ano, começam a recuperar-se da crise, e conseguiram avançar 6,7% no mês, em comparação a setembro do ano passado.
O crescimento observado no Espírito Santo ficou acima da média nacional. Em setembro, o volume de serviços no país avançou 1,8% frente a agosto, na série com ajuste sazonal. A alta foi acompanhada por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para serviços de informação e comunicação que avançaram 2% neste mês.
Os demais avanços vieram dos serviços prestados às famílias (9%), de outros serviços (4,8%) e dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,1%). O único resultado negativo do mês ficou com os serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,6%).
Na série sem ajuste sazonal, frente a setembro de 2019, o volume de serviços no país recuou 7,2%, sua sétima taxa negativa seguida nessa comparação. O acumulado no ano caiu 8,8% frente ao mesmo período de 2019.
A taxa dos últimos 12 meses recuou 6,0% em setembro de 2020, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 e chegando ao resultado negativo mais intenso da série deste indicador, iniciada em dezembro de 2012.
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