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Setor de serviços puxa economia do ES, que cresce pelo segundo ano seguido

Setor de serviços puxa economia do ES, que cresce pelo segundo ano seguido

Apesar do crescimento no resultado anual do PIB do Estado, tendência é de desaceleração, segundo dados do Instituto Jones dos Santos Neves

Publicado em 8 de março de 2023 às 15:34

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Com crescimento de 8,9%, o setor de serviços impulsionou, mais uma vez, a economia capixaba, que teve expansão de 1,9% em 2022, na comparação com 2021. É o segundo ano de resultado positivo desde o início da pandemia, que havia derrubado o desempenho dos segmentos em geral.

A expansão do setor foi puxada, sobretudo, pelos serviços prestados às famílias, que tiveram incremento de 20,4% no último ano. O grupo engloba alojamento, alimentação, academia de ginástica e salão de beleza, entre outros.

Aluno em esteira de academia
Aluno em esteira de academia de ginástica: crescimento do setor de serviços. (Pexels)

Na sequência, aparecem os serviços profissionais, administrativos e complementares, com avanço de 10,4%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (8) pelo Instituto Jones dos Santos Neves, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, por sua vez, apresentaram crescimento de 10% no período.

As atividades do comércio varejista ampliado ficaram praticamente estáveis, com acréscimo de 0,3% no ano. Embora o varejo restrito tenha apresentado avanço de 5,8% em 2022,o desempenho de veículos, motocicletas, partes e peças recuou 6,2%, amenizando o resultado como um todo.

A indústria geral, por sua vez, declinou 8,4%, contrabalanceando o resultado anual. O desempenho é influenciado, principalmente, pela indústria extrativa, que recuou 18,7%, em função das quedas na pelotização de minério de ferro (-6,3%), na produção de gás natural (-37,6%) e produção de petróleo (-34,6%).

Já as indústrias de transformação tiveram queda de 3,5%. O único segmento que apresentou crescimento anual foi a fabricação de celulose, papel e produtos de papel (7,3%).

Apesar do resultado geral positivo em 2022, o estudo aponta para uma tendência de desaceleração, que já perdura por três trimestres consecutivos. No quarto trimestre do ano passado, a economia estadual recuou 0,2% em relação aos três meses anteriores, quando já havia sido registrado número negativo. A mesma média foi observada a nível nacional.

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