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Shoppings do ES apresentam proposta com regras para reabertura

Shoppings do ES apresentam proposta com regras para reabertura

Controlar entrada de clientes e obrigar uso de máscaras estão entre as medidas propostas pelo setor para reabrir centros de compras. Governador diz que decisão só sai após o dia 24

Publicado em 14 de maio de 2020 às 19:51

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Data: 23/11/2018 - ES - Vitória - Consumidores fazendo compras na Black Friday do Shopping Vitória - Editoria: Economia - Foto: Fernando Madeira - GZ
Movimentação no shopping antes da pandemia. (Fernando Madeira)

Os shoppings do Espírito Santo já se preparam para uma possível reabertura nas próximas semanas. A Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) afirma que tem dialogado com o governo do Estado e que entregou um documento onde lista medidas de prevenção e redução de contágio do novo coronavírus. O objetivo, segundo a instituição, é permitir que a reabertura possa ocorrer de forma segura o mais breve possível.

Shoppings do ES apresentam proposta com regras para reabertura

Segundo o governador Renato Casagrande, contudo, os shoppings e academias não poderão abrir as portas no Estado, pelo menos, até o dia 24 de maio. O governo quer observar o impacto da reabertura alternada no comércio de rua no avanço da Covid-19 antes de decidir dar mais esse passo na retomada das atividades econômicas.

“A Abrasce respeita toda e qualquer decisão do governo porque é o poder público que tem informação sobre o número de infectados e todo o planejamento para decidir o que abre e o que fecha. Nós estamos dialogando. Apresentamos para eles novamente todo um protocolo internacional de reabertura dos empreendimentos”, afirma o coordenador estadual da entidade, Raphael Brotto.

Algumas das regras que estão no documento são:

O fechamento dos shoppings foi uma das primeiras medidas de combate ao novo coronavírus tomadas pelo governo do Estado, em 18 de março, há quase dois meses

Para Brotto, ainda não é possível estimar o tamanho das perdas nesse período, mas ele afirma que o impacto, certamente, foi muito grande. “São dois meses sem vender nada, ou quase nada. Temos que buscar junto ao governo uma solução para esse impasse”, diz.

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