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Sócios da Eletrocity são denunciados por fraude e falsificação de documentos

Sócios da Eletrocity são denunciados por fraude e falsificação de documentos

Investigação aponta que bens patrimoniais das empresas foram usados como garantia em operações financeiras, enquanto os recursos obtidos eram desviados em benefício dos denunciados

Publicado em 30 de janeiro de 2025 às 19:34

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MPES
Sede do Ministério Público do Estado do Espírito Santo. (Carlos Alberto Silva)

Sócios da antiga rede de eletroeletrônicos e eletrodomésticos do Espírito Santo Eletrocity foram denunciados por envolvimento em um esquema de fraude e falsificação de documentos no processo de falência da empresa. O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) encaminhou a denúncia ao Poder Judiciário envolvendo três pessoas relacionadas à empresa Comercial Superaudio, razão social da loja.

Os denunciados são Jackson Pina Laurett, Jailson Martins de Almeida e Adma Garcia Pompermayer, conforme confirmado por A Gazeta em consulta processual. 

Por meio de nota, enviada por e-mail à reportagem, o advogado Alexandre Leite, responsável pela defesa de Jackson Laurett, disse que as alegações apresentadas pela denúncia não condizem com a realidade dos fatos. "Todo robusto compêndio probatório a demonstrar a improcedência da denúncia será oferecida na peça defensiva, bem como durante a instrução processual, demonstrando de forma cabal a inocência do acusado", diz o advogado.

 A reportagem tenta contato com a defesa dos demais sócios. O espaço segue aberto para manifestações.

Sócios da Eletrocity são denunciados por fraude e falsificação de documentos

A falência da Eletrocity foi decretada em 2019, quando se constatou a inexistência de ativos suficientes para o pagamento das dívidas da empresa. Segundo a denúncia, os sócios administradores criaram um grupo econômico com as empresas J.A. Garantia e Publicidade Ltda. e EXP Empreendimentos e Participações Ltda., denominado Grupo Eletrocity, com o objetivo de desviar bens e fraudar credores.

Os autos apontam que os bens patrimoniais das empresas foram usados como garantia em operações financeiras, enquanto os recursos obtidos eram desviados em benefício dos denunciados. Além disso, operações de mútuo fictícias e manipulações contábeis sustentavam o esquema fraudulento.

Diante das irregularidades, o MPES requer a condenação dos três acusados pelos crimes de fraude no processo de falência, falsificação de documentos e apropriação indevida de bens (art. 168, §1°, I e II, c/c art. 172 e art. 173, da Lei 11.101/05). Também solicita a responsabilização dos réus por danos morais coletivos, visando ao ressarcimento dos credores prejudicados.

Errata Atualização
30 de janeiro de 2025 às 20:59

O texto foi atualizado com nota enviada pela defesa de Jackson Laurett.

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