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Supermercados do ES querem limitar número de clientes e de itens vendidos

Supermercados do ES querem limitar número de clientes e de itens vendidos

Medida seria para diminuir o risco de contágio, já que muitos consumidores estão se aglomerando nos corredores e caixas. Além disso redes querem evitar a compra exagerada de produtos

Publicado em 18 de março de 2020 às 11:11

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Movimentação de pessoas cresceu nos últimos dias na Grande Vitória. (Ricardo Medeiros)
Supermercados do ES querem limitar número de clientes e de itens vendidos

Para diminuir o risco de contágio do coronavírus no Espírito Santo, os supermercadistas avaliam limitar o número de clientes dentro das lojas. A medida tende a reduzir a aglomeração de clientes, sobretudo nas filas dos caixas. As redes também pensam em restringir a quantidade de produtos vendidos para a mesma pessoa, já que está ocorrendo uma corrida às unidades devido à preocupação de desabastecimento.

“A gente sentiu esse problema de segunda-feira (16) para cá. Tem havido muita aglomeração e os consumidores estão preocupados com a falta de produtos – que não vem acontecendo, com exceção do álcool em gel”, comentou o superintendente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), Hélio Schneider.

A restrição à entrada de consumidores nos supermercados tem sido observada em Portugal e na Itália. No Brasil, supermercados de São Paulo começam a organizar filas do lado de fora para reduzir o número de clientes em compras. Na medida que uns saem, outros entram para comprar os produtos. Também estão restringindo o número de produtos que podem ser comprados.

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Estamos acompanhando as movimentações hora a hora e dependendo da localização da loja e da concentração de pessoas poderemos restringir a entrada de pessoas, sempre com controle para que todos consigam fazer suas compras normalmente. Mas esperamos que não precise chegar a esse ponto

Hélio Schneider
Superintendente da Acaps
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LOJAS COMEÇAM A LIMITAR VENDA DE PRODUTOS

Segundo o presidente da Acaps, apesar de ainda não haver risco de desabastecimento nos supermercados do Estado, algumas lojas estão começando a limitar a venda de produtos.

“O consumidor se preocupa com a falta de produtos. Se ele passa e vê uma prateleira vazia, ele começa a imaginar que vai faltar coisa em casa. Mas, às vezes, a prateleira está vazia porque a loja não conseguiu mandar o produto do estoque para a loja. Isso não quer dizer que está faltando mercadoria”, tranquilizou Hélio Schneider.

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“Por precaução, desde ontem algumas lojas começaram a limitar a quantidade de itens de um mesmo produto que os clientes podem levar”, acrescentou. Os produtos com restrição nas vendas variam de loja para loja, dependendo do estoque do supermercado.

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