Para diminuir o risco de contágio do coronavírus no Espírito Santo, os supermercadistas avaliam limitar o número de clientes dentro das lojas. A medida tende a reduzir a aglomeração de clientes, sobretudo nas filas dos caixas. As redes também pensam em restringir a quantidade de produtos vendidos para a mesma pessoa, já que está ocorrendo uma corrida às unidades devido à preocupação de desabastecimento.
A gente sentiu esse problema de segunda-feira (16) para cá. Tem havido muita aglomeração e os consumidores estão preocupados com a falta de produtos que não vem acontecendo, com exceção do álcool em gel, comentou o superintendente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), Hélio Schneider.
A restrição à entrada de consumidores nos supermercados tem sido observada em Portugal e na Itália. No Brasil, supermercados de São Paulo começam a organizar filas do lado de fora para reduzir o número de clientes em compras. Na medida que uns saem, outros entram para comprar os produtos. Também estão restringindo o número de produtos que podem ser comprados.
Segundo o presidente da Acaps, apesar de ainda não haver risco de desabastecimento nos supermercados do Estado, algumas lojas estão começando a limitar a venda de produtos.
O consumidor se preocupa com a falta de produtos. Se ele passa e vê uma prateleira vazia, ele começa a imaginar que vai faltar coisa em casa. Mas, às vezes, a prateleira está vazia porque a loja não conseguiu mandar o produto do estoque para a loja. Isso não quer dizer que está faltando mercadoria, tranquilizou Hélio Schneider.
Por precaução, desde ontem algumas lojas começaram a limitar a quantidade de itens de um mesmo produto que os clientes podem levar, acrescentou. Os produtos com restrição nas vendas variam de loja para loja, dependendo do estoque do supermercado.
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