A Suzano mantém seu cronograma de concluir e iniciar as operações da sua fábrica de papel em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, no primeiro trimestre de 2021. Nesta semana, foi iniciado o treinamento 46 funcionários da região que irão atuar na planta. A capacitação é feita em parceria com o Serviço Nacional da Indústria (Senai) do município.
A informação foi divulgada pelo gerente executivo de Engenharia e Projetos da Suzano, Maurício Miranda, nesta terça-feira (20), durante participação no evento on-line Indústria Summit, que contou com participação de executivos de outras empresas que também confirmaram investimentos, como Vale e ArcelorMittal Tubarão.
Segundo Maurício, a unidade em Cachoeiro - investimento de R$ 130 milhões anunciado em dezembro de 2019 - será a maior de toda a empresa para conversão de papel higiênico e papel-toalha. Prometida inicialmente para ser entregue até o final de 2020, a finalização da planta havia sido adiada para 2021 por causa da pandemia da Covid-19. O empreendimento já está com as obras avançadas na Comunidade do Retiro, localidade de Safra, próximo à ES 482 e à BR 101.
A fábrica terá capacidade de produzir anualmente 30 mil toneladas de papel higiênico, o equivalente a cerca de 34 milhões de rolos do produto por ano. A produção será voltada para o mercado interno, tendo Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais como principais Estados consumidores. Serão produzidos no local papéis higiênicos das marcas Mimmo e Max Pure e a matéria-prima que abastecerá a unidade será produzida pela unidade da Suzano em Mucuri, no Sul da Bahia.
Maurício Miranda lembrou que a Suzano também aprovou investimentos de modernização da fábrica de Aracruz que, segundo ele, são essenciais para dar competitividade à empresa diante dos baixos preços da celulose no mercado global.
O executivo afirmou ainda que há boas perspectivas para o setor no curto e médio prazo. "Os papéis de imprimir e escrever vemos que vão tendo uma retração, mas os papéis para cuidados pessoais vão tendo uma ampliação no consumo. E a China já retoma seus níveis de consumo ao nível pré-pandemia, praticamente. Então, a expectativa é boa, de que haja retomada dos preços (da celulose)", disse.
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