A Suzano divulgou nesta quarta-feira (19) que comercializou 2,9 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos de papéis no primeiro trimestre de 2021. Os dados constam no balanço trimestral da companhia, que é a maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina.
A empresa, que tem 11 fábricas no Brasil, incluindo as de Aracruz e Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, vendeu 2,6 milhões de toneladas de celulose no trimestre.
A celulose é a matéria-prima utilizada na fabricação de produtos como papéis sanitários, embalagens, fraldas, máscaras e papéis de imprimir e escrever em geral, entre outros itens essenciais para o dia a dia das pessoas. No segmento de papéis, as vendas atingiram 291 mil toneladas.
A receita líquida da Suzano com a comercialização de celulose e papéis totalizou R$ 8,9 bilhões entre janeiro e março, impulsionada pelo forte volume de vendas, pela recuperação dos preços da celulose no mercado internacional e pelo câmbio favorável à exportação.
Outro destaque positivo foi registrado na linha de custos. "O custo caixa de celulose, indicador que dimensiona a competitividade produtiva da companhia, ficou em R$ 623 por por tonelada (excluindo paradas), alta de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A geração de caixa operacional, por sua vez, cresceu 66% em igual comparação e atingiu R$ 3,9 bilhões no trimestre", informou a empresa.
De acordo com a Suzano, a forte capacidade de geração de caixa operacional contribuiu para a decisão da companhia de implementar um novo ciclo de expansão. A Suzano anuncia nesta semana o projeto de construção de uma fábrica de celulose no município de Ribas do Rio Pardo (MS), com capacidade instalada de 2,3 milhões de toneladas anuais.
A unidade demandará investimento industrial de R$ 14,7 bilhões. Sua instalação ainda está sujeita ao cumprimento de condições precedentes. Com o anúncio do projeto, a Suzano revisa de R$ 4,9 bilhões para R$ 6,2 bilhões a previsão de investimentos de 2021.
“Os resultados do primeiro trimestre de 2021 reforçam mais uma vez a competitividade da Suzano e nosso potencial de geração de caixa, apoiado neste momento por um movimento de recuperação dos preços internacionais da celulose. O avanço positivo na desalavancagem e a continuidade desta tendência representam o motor propulsor para o anúncio da fábrica de Ribas do Rio Pardo, um dos maiores investimentos privados do Brasil na atualidade”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.
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