A versão inicial do texto informava que 279 pessoas estavam desempregadas no Estado no último trimestre do ano passado. Porém, o número correto de desempregados era de 279 mil. O texto foi corrigido.
O mercado de trabalho ainda sofre os efeitos da pandemia. Contudo, os indicadores que refletem o desemprego no Espírito Santo apresentaram uma leve retração durante o quarto trimestre de 2020.
Entre outubro e dezembro, 279 mil pessoas estavam desempregadas no Estado, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No terceiro trimestre, eram 286 mil.
O número de trabalhadores subocupados, isto é, atuando horas insuficientes para garantir uma renda, permaneceu estável em relação ao terceiro trimestre; foram 101 mil pessoas nessa situação.
Já a taxa de desocupação passou de 13,9% no terceiro trimestre para 13,4% entre outubro e dezembro. Já os níveis de ocupação subiram de 52,7% para 53,4%, representando cerca de 1,806 milhão de capixabas - cerca de 32 mil postos de trabalho a mais que no trimestre anterior.
No setor privado, a quantidade de profissionais que atuavam de carteira assinada subiu de 608 mil para 617 mil no quarto trimestre, isto é, mais 9 mil pessoas ingressaram no mercado formal no período. Mas também cresceu o número de informais, que passou de 173 mil para 194 mil trabalhadores - 21 mil a mais.
Por outro lado, houve queda de contratações de empregadas domésticas, que passaram de 94 mil no terceiro trimestre, para 82 mil no trimestre seguinte, isto é, foram fechadas 12 mil vagas. Vale destacar que o setor foi muito impactado pelas medidas de enfrentamento à pandemia. Devido ao confinamento necessário para evitar o avanço da doença, mas também pela diminuição de renda, muitas famílias afastaram as domésticas ou demitiram e dispensaram os serviços prestados por diaristas.
O número de trabalhadores no setor público permanceu estável, com 246 mil profissionais..
O número de empregadores passou de 84 mil a 86 mil no quarto trimestre. Em meio à crise, também aumentou a quantidade de trabalhadores atuando por conta própria, que saltou de 481 mil no terceiro trimestre para 494 mil entre outubro e dezembro, ou seja, um crescimento de cerca de 13 mil no trimestre.
Predomina, entretanto, a informalidade. Enquanto o número de trabalhadores com CNPJ passou de 135 mil para 138 mil, os profissionais sem CNPJ passaram de 346 mil a 356 mil entre o terceiro e o quarto trimestre do ano passado.
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