Com uma trajetória muito ligada ao serviço público, o novo presidente do Banco de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo (Bandes), Marcelo Barbosa Saintive, acredita que é preciso, antes de tudo, formar um time para realizar uma gestão de sucesso. Engajar é uma de suas principais ferramentas na busca por resultados.
“Busco o engajamento, mas não de forma forçada. Não dá para mudar uma organização se você não tiver um time que compre a sua ideia de que é preciso achar algum propósito que faça sentido para a instituição”, analisa.
Saintive é economista e mestre em Ciências Econômicas, atuou no Ministério da Fazenda durante o governo Fernando Henrique Cardoso e em secretarias voltadas ao setor de infraestrutura do país. “Atuei também como consultor e na secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro, em 2007, quando tivemos várias conquistas. Até que vim para o Espírito Santo, onde atuei na Federação das Indústrias, na criação de uma área de dados”, conta.
Em sua jornada, que também teve passagens pelo setor privado, o presidente do Bandes sempre acreditou que é fundamental um olhar cuidadoso para o ambiente de trabalho. Para ele, o maior desafio da liderança é aliar o bem-estar dos colaboradores ao engajamento e à produtividade. É isso o que procura passar para as 250 pessoas que trabalham com ele no banco. “O trabalho funciona bem se todos estão bem e se respeitam.”
Marcelo Saintive assumiu a presidência do Bandes recentemente e se diz muito motivado para o novo desafio na área pública. “Acabamos de lançar o planejamento estratégico do banco e devemos focar muito no crédito para investimento da indústria, do comércio e de serviços; e em empresas, especialmente, de micro, pequeno e médio portes, com foco no desenvolvimento regional.”
Saintive vê a tecnologia e a inovação como fortes aliadas para todas as organizações. “O que podemos fazer é enfrentar esse desafio e tentar evoluir com a tecnologia. É uma tendência que não joga contra nós.”
Inclusive na forma de liderar, diz Saintive, é necessário inovar. Para o executivo, não há mais a necessidade de ser um líder único. “Isso já não existe mais em organizações de vanguarda. É possível trabalhar a liderança por projetos, por exemplo, criar equipes de trabalho multidisciplinares”, finaliza Saintive.
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