A matéria foi atualizada com a mudança nas regras de funcionamento de casas lotéricas no risco extremo.
O comércio de rua e shoppings vão funcionar somente em três dias - quarta, quinta e sexta - em municípios classificados no nível extremo de transmissão da Covid-19 no Mapa de Risco do governo do Estado. Com isso, toda a Grande Vitória, que está nesta classificação, terá de seguir as regras. O anúncio foi feito pelo governador Renato Casagrande em pronunciamento na última sexta-feira (02).
As novas regras fazem parte da Matriz de Risco do governo estadual, que traz novas medidas qualitativas de combate à Covid-19 no Espírito Santo. Para os municípios em risco extremo e alto, as restrições vigoram por 14 dias a partir da última segunda (05).
Nas cidades em risco extremo, o governador anunciou medidas restritivas para atividades não essenciais: funcionarão apenas em três dias da semana: na quarta, quinta e sexta-feira. Cada setor terá um horário específico, são eles:
Já as lotéricas, que inicialmente também só poderiam abrir nestes três dias, agora podem funcionar de segunda a sábado, até 20h, após um novo decreto do governo. Os bancos seguem funcionando normalmente, mas apenas para atendimento de auxílios.
Nas cidades em risco alto, as atividades não essenciais podem funcionar de segunda a sábado, com horário restrito. Aos domingos e feriados, os estabelecimentos não deverão abrir. Cada setor continua tendo um horário específico. São eles:
O presidente da Federação de Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio ES), José Lino Sepulcri, comentou a decisão. Segundo ele, o segmento vê com grande preocupação a restrição de dias para funcionamento, algo que estava fora do planejamento do setor.
“Recebemos essa notícia com grande preocupação. O planejamento, o calendário dos empresários era de que nesta segunda iríamos recomeçar nossas atividades, de que voltaríamos ao expediente normal. A situação dos empresários é gravíssima. Já estamos recebendo uma demanda de segmentos do interior e da Grande Vitória. A nossa visão é que haverá demissão em massa e uma quebradeira geral, porque o comerciante não tem a quem apelar”, disse.
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