A versão inicial da matéria trazia que os atacarejos também não poderiam abrir, conforme informou o governo do Estado. No entanto, o governo enviou uma nova explicação no final da tarde da quinta-feira (25) alegando que como os atacarejos atuam predominantemente com o comércio de alimentos, podem continuar funcionando. Ainda na quinta, o governo também voltou atrás quanto aos treinos de equipes profissionais de futebol, que seriam proibidos mas seguirão autorizados. Já na sexta (26), um novo decreto recolocou as oficinas de veículos no rol de serviços essenciais e permitiu que supermercados, padarias e lojas de produtos alimentícios funcionem nos feriados.
A partir do próximo domingo (28), alguns setores que até então eram considerados essenciais durante a quarentena decretada no Espírito Santo perderão essa classificação e, portanto, não poderão mais abrir as portas. É o caso do comércio atacadista, das lojas de material de construção, dos bancos, entre outros.
Além disso, o período, que inicialmente terminaria em 31 de março, foi estendido para 4 de abril, domingo de Páscoa.
A decisão acontece uma semana depois de o governador Renato Casagrande decretar o início da quarentena no Estado. Na tarde desta quarta-feira (25), ele anunciou que vai restringir ainda mais as regras para tentar controlar a disseminação do vírus e evitar o colapso do sistema de saúde.
Segundo novo decreto que será publicado, entre os dias 28 de março e 4 de abril (ambos domingos), não poderão mais funcionar com atendimento presencial em nenhum dia ou horário:
Inicialmente o governo chegou a afirmar que os atacarejos também não poderiam abrir. No entanto, enviou uma nova explicação ao final da tarde desta quinta-feira (25) alegando que como os atacarejos atuam predominantemente com o comércio de alimentos, podem continuar funcionando.
No caso dos bancos, segundo o governo, eles poderão funcionar apenas para o pagamento de auxílios, seja do governo federal, estadual ou municipal. Todos os outros serviços ficam suspensos.
Foi retirada também a permissão para o atendimento presencial em concessionárias prestadoras de serviços públicos, que podem funcionar apenas com expediente interno.
Os serviços de assistência à saúde seguem essenciais, mas será permitido o funcionamento somente de hospitais, clínicas e consultórios médicos, odontológicos e de fisioterapia, laboratórios e farmacêuticas. Já os hotéis, pousadas e afins terão a capacidade de ocupação limitada a 30% dos quartos (era 50% no último decreto).
As demais atividades essenciais, como supermercados, padarias, farmácias e postos de gasolina (com exceção das lojas de conveniência), por exemplo, continuarão podendo abrir as portas.
Para justificar o acirramento das medidas, o governador citou as novas variantes do coronavírus, que são muito mais transmissíveis e tendem a acometer também pessoas mais jovens. Segundo ele, o número de pacientes que necessitam de um leito de UTI tem crescido mais do que a capacidade do Estado e ampliar a rede de assistência. O governo teme que o aumento do contágio do vírus leve a um colapso na rede de saúde, pública e privada.
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