Vários bancos pelo país, por enquanto, não deverão cobrar a nova taxa sobre o cheque especial. Desde a última segunda-feira (6), as instituições financeiras brasileiras já estão autorizadas a aplicar nos novos contratos uma taxa de 0,25% ao mês sobre o limite de crédito no cheque especial que for maior que R$ 500. Para quem já é correntista, a mudança passa a valer a partir de 1º de junho.
Por conta da nova regra, quem não usa cheque especial precisa avisar aos bancos que não quer mais do que R$ 500 de limite. A mesma regulamentação também reduziu os juros para quem usa o serviço, que passou a ser de, no máximo, 8% ao mês. Antes, a taxa praticada pelos bancos chegava a 12%.
No Espírito Santo, o Banestes afirmou que, inicialmente, não irá efetuar a cobrança de tarifa de 0,25%. O banco não informou, no entanto, se pretende fazer essa mudança no futuro e quando ela pode ocorrer. A instituição apontou, por meio denota, que "qualquer eventual alteração na política de cobrança será comunicada com antecedência a todos os clientes, nos canais de comunicação adequados".
Já a cooperativa de crédito Sicoob disse que nenhum dos associados vai ser afetado pela resolução do Banco Central. A instituição afirmou ainda dará descontos para os cooperados que precisarem entrar no limite. Ainda no primeiro trimestre de 2020, as taxas do cheque especial ficarão entre 2,39% e 6,97% ao mês.
Dentre os maiores bancos do país, quase todos postergaram a cobrança da tarifa, com exceção do Santander. Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Caixa Econômica, por exemplo, optaram por não iniciar a mudança neste início de ano. As instituições, no entanto, não descartam uma mudança no futuro.
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