O período de volta às aulas já está batendo à porta e, com ele, chega a responsabilidade de conferir a lista de material escolar das crianças. A poucos dias do início dos estudos na rede pública do Espírito Santo, a partir do dia 5 de fevereiro, e também na rede particular, pais, mães e responsáveis devem se atentar aos preços se quiserem economizar.
Na Capital, o preço de alguns dos materiais essenciais da lista escolar possuem aumento de até 55% se comparados com o ano de 2023. Ao mesmo tempo, é possível notar quedas de até 39%.
Uma pesquisa realizada pelo Procon de Vitória, entre 15 e 16 de janeiro, reuniu 27 itens da lista escolar da rede pública de ensino, apontando as variações de valor em quatro estabelecimentos situados em Santa Lúcia, Jardim da Penha e Jardim Camburi.
Um dos principais itens da lista, o caderno brochura de capa dura com 96 folhas, tem variação de 139,13%. Em um estabelecimento, o material é encontrado por R$ 6,90, e em outro, pode ser comprado por R$ 16,50. Por sua vez, caderno com capa dura e 200 folhas registra variação de 55,87%, já que possui valores entre R$ 17,90 e R$ 27,90.
Outro item essencial da lista, a caneta esferográfica pode ser encontrada por preços que vão de R$ 1,40 a R$ 2,00, variação de 42,86%. Mesmo com a diferença de centavos, a economia pode fazer a diferença ao fim das compras.
Já o estojo de giz de cera com 12 cores é o responsável pela maior variação da lista: 170,91%. Em um dos estabelecimentos, o material é encontrado por R$ 5,50, enquanto possui o preço de R$ 14,90 em outra loja, mesmo sendo da mesma fornecedora.
De acordo com o Procon de Vitória, o levantamento foi feito com os seguintes produtos: apontador, borracha, caderno, caneta esferográfica, caneta hidrográfica, cola, corretivo, grafite, giz de cera, lápis de cor, lápis grafite, lapiseira, massa de modelar, papel sulfite, régua e tesoura escolar sem ponta.
“Na nossa visão, a compra de material escolar gera um impacto muito grande no orçamento das famílias. O Procon atua de forma orientativa sobre a importância da pesquisa, para que eles encontrem o melhor valor possível”, explica Diego Libardi, secretário municipal de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho.
De acordo com Diego, o Procon seguirá fiscalizando os preços ao decorrer do ano, a fim de evitar práticas abusivas nos estabelecimentos.
"A finalidade dessa pesquisa é efetuar um comparativo nos preços adotados por diversos estabelecimentos para fornecer ao consumidor uma referência em sua pesquisa de preços. Os valores informados referem-se aos encontrados no período em que foi realizada a pesquisa [15 e 16 de janeiro] e estão sujeitos a alterações conforme a data de compra, inclusive por condições especiais ofertadas pelos estabelecimentos, como descontos, promoções, entre outros", informou o órgão.
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