Devotos de Nossa Senhora, especialmente na época da Festa da Penha, se dedicam para celebrar a padroeira do Espírito Santo. Sobem as escadarias do Convento, rezam terços, participam de missas e romarias. Mas, para quem tem fé, de perto ou de longe, a crença no poder da intercessão da Virgem Maria para atender a seus pedidos se renova todos os dias. Podem morar aqui ou em outro Estado, ou mesmo fora do país, demonstrando que não há fronteiras para confiar e depositar sua esperança na mãe de Jesus.
Muitos têm testemunhos a compartilhar e alguns deles relataram, em depoimentos para A Gazeta, suas histórias de fé e gratidão por Nossa Senhora. Confira!
Cura do câncer
"Fui curada de um câncer de mama grau 2. Graças a Deus, em primeiro lugar, e a Virgem Santíssima Nossa Senhora da Penha, meu tratamento todo durou apenas seis meses. Não foi necessário fazer quimioterapia e foi reduzido o tempo de radioterapia, de 15 para 7 dias. Hoje, me sinto muito bem e fazendo de tudo. Em nome de Deus e pela intercessão de Nossa Senhora da Penha, agradeço pela graça alcançada. Amém!" Maria de Fátima Pereira Araújo - Congonhas, Minas Gerais
Função renal em colapso
"Em janeiro deste ano, fui levada às pressas para o PA da Glória (Vila Velha), onde foi constatado que minha função renal estava em colapso. Fui transferida de ambulância para a UTI do Dório Silva, onde fiz diálise de urgência dois dias seguidos. Fiquei fora de mim os 4 dias de UTI e PA, até ser transferida para a enfermaria do Dório. Fiquei sabendo que continuaria fazendo hemodiálise. Foi aí que pedi a Nossa Senhora da Penha que intercedesse junto a Jesus, pois para mim era muito difícil, pois perdi minha mãe, devota dela, de falência renal. Os dias se passaram e, para a surpresa de todos, saí do hospital com o rim funcionando perfeitamente. Viva Nossa Senhora da Penha! Irei à missa de encerramento para agradecer. Elaine Bahiense Fiorotti Magnoni - Santa Mônica, Vila Velha
Cabelo sem cortar por 14 anos
"Quando nasci, no interior do Estado (Ecoporanga), eu não abri os olhos por 15 dias. Minha mãe pensou que eu não enxergaria nunca mais. Então, ela fez uma promessa para Nossa Senhora da Penha para que, caso eu abrisse os olhos e enxergasse bem, ela me levaria ao Convento da Penha para cortar o cabelo e deixar lá aos pés da santa. E assim, como milagre, eu abri os olhos. A promessa dizia que, enquanto isso, eu não poderia cortar o cabelo de forma alguma, e assim foi feito. Aos 14 anos, saímos de nossa cidade e fomos até o Convento, cortamos meu cabelo e deixamos aos pés da santa. Hoje, aos 50 anos, sou devota de Nossa Senhora da Penha." Wanderleya Modesto de Araujo - Nova Jersey, Estados Unidos
Sem cirurgia
"Minha filha Luiza teve um problema de garganta aos 6 anos e estava internada no Hospital Infantil de Vila Velha para drenar a garganta. Um enfermeiro perguntou se ela tinha comido alguma coisa por conta da anestesia, e fui lá fora perguntar ao pai dela. Quando cheguei no quarto, uma mãe disse: 'Levaram o menino, pois você estava demorando muito, e depois será ela'. Então, fiquei aguardando o fim do dreno do menino e rezando. Quando chamaram, eu fui segurando ela (a filha) e, na porta do centro cirúrgico, eu disse: 'Minha mãe, daqui para frente eu não posso fazer nada. Se for da vontade de Deus, que seja feito aqui. Se não for, me dê um sinal'. Aí, a enfermeira tocou a campainha, e a outra abriu a porta e disse assim: 'O primeiro dreno contaminou todo o centro cirúrgico'. Eu ri e falei: 'Obrigada, Senhor!' Então, o médico disse que iria me transferir para o Hospital Infantil de Vitória para fazer lá. Eu estava o tempo todo pedindo a Deus e a Nossa Senhora que, se não fosse para ser feito, me desse um sinal. Ao chegarmos lá, na triagem, a moça disse: 'Aqui não faz isso, pois tem que ter um cirurgião, e de madrugada não tem'. Então, eu agradeci e me mandaram voltar para o hospital de Vila Velha. A médica que nos atendeu, examinou e disse: 'Mãezinha, nós vamos drenar toda essa infecção com medicação na veia'. Eu tenho certeza que foi um milagre, pois voltei da porta de um centro cirúrgico. Hoje, ela tem 23 anos. Minha mãe, Nossa Senhora, está sempre me guardando, ela e seu filho, Jesus Cristo. Viva Nossa Senhora da Penha! Vou à Romaria todos os anos." Adriana dos Santos Nascimento Nogueira - Jardim Guadalajara, Vila Velha
Afilhado de Nossa Senhora
"Meu pai contou que, quando nasceu, ele não chorou. Minha avó, no momento do desespero com a parteira, pediu à Nossa Senhora da Penha que, se meu pai chorasse, Nossa Senhora seria a madrinha dele. No mesmo instante, meu pai chorou e minha avó deu meu pai para Nossa Senhora batizar. Teve uma pessoa que ficou no altar para representar Nossa Senhora da Penha. O meu pai, em qualquer momento de aflição, pedia: 'Valei-me, minha Nossa Senhora da Penha!' Minha madrinha diz que o pedido dele era sempre atendido." Lozinete Domingas Leonardo - Planalto, Linhares
De pai para filha
"Meu pai sempre foi devoto de Nossa Senhora da Penha. Há 51 anos, ele participa da romaria e da festa. Quando nasci, ele me consagrou a ela. Sempre senti uma ligação muito forte com Nossa Senhora da Penha. Dividimos o mesmo mês e, às vezes, até o mesmo dia. Em 2013, comecei a acompanhar meu pai nas romarias e percebi o que ele tentava me passar. Em 2017, meu pai infartou, quase morreu. Chegou a ficar cianótico, com um lado do rosto torto, e eu pedi a Nossa Senhora da Penha que salvasse meu pai, e que, se meu pedido fosse atendido, faria todas as romarias dali para frente. Hoje, meu pai não tem sequela nenhuma e continua na sua caminhada da fé lado a lado comigo." Tainá Machado Andrade - Centro, Vitória
Amiga na faculdade
"Eu pedi a Nossa Senhora da Penha por uma amiga, para que ela conseguisse formar com a gente na faculdade. A amiga havia perdido uma disciplina e Nossa Senhora providenciou um professor que pudesse dar um curso de verão e ela conseguiu se formar. Foi uma graça maravilhosa, porque minha amiga precisava muito trabalhar logo, vida apertada. E, depois de 15 anos, minha amiga, que é de São Paulo, veio até o Convento pagar a promessa que fiz à Santa. Inclusive, nesse tempo, minha amiga teve um câncer e ficou totalmente curada. Essa é só uma história de várias..." Flavia Piccoli - Itapuã, Vila Velha
Saiu do coma
"Em 2003, fui desenganado pelos médicos com problema respiratório. Fiquei internado, mais de 40 dias intubado, em coma induzido. Pedi à Nossa Senhora da Penha que me deixasse voltar à vida. Ela apareceu para mim na madrugada, conversou comigo e me fez colocar tudo para fora (o que tinha no estômago). Minha alma vagou alguns dias pelo lado da pobreza e de pessoas doentes. Foi quando comecei a repensar na minha vida e veio minha cura. Saí do coma. Sempre dou meu testemunho, agradecendo a minha mãezinha querida. Amém!" Marcelo David - Jardim América, Cariacica
Trabalho na Festa da Penha
"Minha mãe sempre trabalhou na Festa da Penha. Hoje em dia, ela está no braço do Senhor Jesus. Então, eu continuei a trabalhar na Festa da Penha todos os anos, eu e a minha irmã. É uma honra trabalhar na Festa da Penha." Vanessa Rodrigues Pinto - Alecrim, Vila Velha
Gravidez desejada
"Na época do acontecimento do meu milagre, eu morava em Castelo. Desde os meus 12 anos, tinha uma menstruação irregular, e os médicos sempre falavam que, quando eu fosse engravidar, teria que fazer tratamento. Casei em 2009 e, logo em seguida, tinha vontade de realizar meu sonho de ser mãe. Tentava de forma natural, e nada. Tomava remédios para induzir a ovulação, e nada. Até que um dia, o médico que me acompanhava em Castelo, depois de muitas tentativas, pediu para eu passar em um especialista para me ajudar. Fiquei feliz porque achei que ali ia ser o início da realização do meu sonho. Fui à consulta, mas sabe o que aconteceu? O médico mal olhou para mim, nem cheguei a sentar. Como eu estava, e sempre fui, gordinha, na época a única coisa que ele falou para mim foi: 'Quando perder uns 30 quilos, você volta aqui.' Aquilo me doeu por dentro, me senti um lixo, incapaz, e fiquei triste e com raiva ao mesmo tempo... Acabei desistindo de correr atrás para tentar engravidar. Fui estudar, fazer um cursinho técnico e tentar colocar outras coisas na minha cabeça. Isso já vinha perdurando por 4 anos. Um dia consegui ir ao Convento e lá senti uma paz tão grande... E, diante daquela imagem de Nossa Senhora da Penha, comecei a pedir a graça da gravidez, que eu conseguisse gerar um filho. Chorei ali de emoção. Não demorou seis meses, eu engravidei. Assim, sem tratamento, de forma natural. Não conseguia acreditar. Hoje, minha filha tem 9 anos, linda e saudável. Ela é um milagre de Nossa Senhora da Penha." Adriana Amorim de Sousa - Campos Sales, Ceará
Graça alcançada
"Em 2022, passei por uma gravidez de alto risco e com meu filho sendo diagnosticado com uma dilatação considerável em ambos os rins, podendo ser caso de cirurgia ao nascer ou um tratamento longo. Fui ao Convento e pedi a intercessão de Nossa Senhora da Penha pela cura dele. No último ultrassom, antes do parto, não havia mais dilatação. Tive a graça alcançada. Em 2023, fiz todo o percurso da Romaria das famílias com o meu bebê no colo, na época com 8 meses. Enfrentamos até chuva, mas fui até o final para agradecer pela graça. Este ano pretendo fazer o mesmo e com ele, que vai estar com 1 ano e 7 meses." Fernanda Geralda de Lima - Centro, Domingos Martins
Fé que supera a dor
"Já participei várias vezes da caminhada dos homens. Em uma delas, não me recordo se foi a segunda vez ou a terceira, eu estava com muita dor nos joelhos, mas a vontade de participar era maior. Ofereci a Nossa Senhora da Penha a minha caminhada e nessa fé eu caminhei cantando e rezando sem nenhum cansaço. Quando cheguei em casa, percebi que minha dor tinha sumido. Foi motivo de agradecimento. Sempre que posso, eu participo da romaria." Lúcia de Fátima Araújo Oliveira - Centro, Irupi
Quase morte
"Quando eu fui ganhar bebê, quase morri, passei na beira da morte. Mas Nossa Senhora da Penha não deixou e só tenho que agradecer por tudo." Tatiana Nicolau Damacena - Nova Rosa da Penha, Cariacica
Sem sequelas
"Minha filha engasgou na noite do dia 22/03/2021, com apenas 10 dias do seu nascimento. Eu morava na Ponta da Fruta e, por conta da demora do Samu, fui dirigindo até o posto da Rodosol, onde fomos socorridas e levadas para o hospital Praia da Costa. Estava no auge da Covid, as pessoas ainda não estavam vacinadas e a minha filha roxa, só babava, não havia vaga em nenhuma Utin. Então, ficamos “internadas” dentro do carro estacionado em frente ao hospital. Sabíamos nesse momento que ela estava viva, mas não tínhamos dimensão das sequelas. Foi quando eu rezava e suplicava pela intercessão de Nossa Senhora da Penha para a cura e o milagre na vida da minha filha. Ela nos atendeu. Minha filha recebeu alta no outro dia, sem nenhuma sequela e com todo desenvolvimento físico e intelectual sempre à frente da sua idade." Amanda Toniato Mullulo - Ponta da Fruta, Vila Velha
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