Quarenta dias após o incêndio que atingiu uma loja de tecidos na Vila Rubim, no Centro de Vitória, os moradores do prédio de 11 andares, vizinho ao local, continuam fora de casa. Além do edifício, outro prédio, dois sobrados e quatro casas que fazem limite com o imóvel também permanecem bloqueados pela Defesa Civil de Vitória. O incêndio ocorreu no dia 20 de setembro. A reportagem de A Gazeta foi até a frente do prédio nesta quarta-feira (30) e constatou que o mesmo está trancado e fechado para a entrada e saída de pessoas.
Este e outros sete imóveis foram interditados pela Defesa Civil na ocasião, até que reparos fossem realizados pelo dono da loja. O principal deles era a escora da laje de um galpão dos fundos da loja de tecidos, que corria risco de desabar e atingir o prédio.
Segundo o proprietário da loja, Moisés Alves, este serviço em específico já foi executado e outros ainda estão em andamento, como a limpeza do terreno e a reforma dos edifícios no entorno, atingidos pelo incêndio. As obras estão sendo executadas por trabalhadores contratados por Moisés.
Estamos reformando todas as casas atingidas. Nós fizemos as mudanças dos moradores. Alguns foram para casa de parentes, mas para a maioria das pessoas nós providenciamos moradia até o retorno deles, disse.
Moisés informou que um relatório dos serviços executados será entregue na próxima semana à Defesa Civil que, a partir daí, deve realizar uma nova vistoria.
Alguns moradores dos edifícios que, segundo a prefeitura, permanecem interditados desde o acidente, já estão de volta às suas casas. A reportagem conversou com uma família moradora de um sobrado vizinho à loja, que afirmou que os reparos foram realizados e o local liberado.
No entanto, após ser procurado, o órgão municipal confirmou que "a loja incendiada continua interditada, assim como dois prédios, dois sobrados e quatro casas que fazem limite com o imóvel". Disse ainda que "por se tratar de área particular, os moradores assumem qualquer tipo de risco ao habitar as residências novamente sem a liberação da Defesa Civil".
A reportagem procurou também o Corpo de Bombeiros para informações a respeito do laudo que vai apontar as causas do incêndio, mas ainda não obteve retorno. O prazo mínimo para a conclusão era de 30 dias.
Esta matéria será atualizada após resposta do Corpo de Bombeiros.
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