Há quase dois mil anos, em uma noite de quinta-feira, Jesus de Nazaré era preso. Tinha início naquele momento o julgamento mais famoso, mais controverso e um dos mais rápidos da história, que culminou com a morte, por crucificação daquele que ficaria conhecido como o Cristo. Ele foi preso, interrogado, julgado, condenado e executado em menos de 24 horas. Uma rapidez que até hoje assombra estudiosos do direito romano e hebraico, advogados, juristas e professores.
Convidados pelo Gazeta Online, especialistas da história do direito fizeram uma análise histórica e jurídica do que ocorreu naquele dia e apontam quais foram as ilegalidades cometidas perante às leis hebraicas e romanas em cada uma das etapas que envolveram o processo. Eles descrevem ainda os crimes que Jesus foi acusado e se perante as legislações da época ele era inocente ou ocupado.
A primeira constatação é de que tudo foi feito para que se atendesse ao objetivo da elite sacerdotal de se livrar de um homem que trazia transtornos e ameaçava o estado judaico. E também ao de Pôncio Pilatos, o governador que temia perder prestígio em Roma. Foi um dos julgamentos mais hediondos, mais horríveis que a gente pode ilustrar dentro da historiografia jurídica, pondera advogado, professor de direito e autor de um livro sobre o tema, Roberto Victor Pereira Ribeiro.
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