Depois de quase seis anos de espera, quem passa pela Avenida Leitão da Silva mal pôde aproveitar o primeiro mês de inauguração e já passou a enfrentar dificuldades para circular na via especialmente os pedestres, que sofrem com diversos buracos nas calçadas próximas ao cruzamento com a Avenida Cezar Hilal.
Durante a tarde desta quarta-feira (8), um trecho de aproximadamente 100 metros foi interditado para obras, além da faixa para veículos logo ao lado. Isso porque no último domingo (5), a EDP realizou a troca dos postes da região e as empresas de telefonia e internet trabalhavam para repor a fiação retirada.
Morador do bairro Consolação, o aposentado Lourival Serqueira Dias precisou passar pelo asfalto, perto dos carros, na volta para a casa. Melhorou muito com as obras, mas a rua e a calçada já estão com buracos. Nossa contribuição foi usada para isso e agora já está desse jeito. Por que esse serviço não foi feito antes para não precisar quebrar tudo de novo?
Por meio de nota, a EDP explicou que a recolocação dos postes foi realizada atendendo à solicitação para a ampliação da Avenida Leitão da Silva, realizada pelo Governo Estadual, e que a execução acontece à medida que o local é liberado pelo Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo. A empresa também garantiu que a recomposição da calçada está em andamento.
Procurado, o DER-ES informou que as realocações dos postes são feitas à medida em que as autorizações para a concessionária de energia são emitidas e que só depois dos pareceres técnicos é efetivado o pagamento para a execução do serviço procedimento que ocorre gradativamente.
Também acionada pela reportagem de A Gazeta, a Prefeitura de Vitória afirmou que as obras no local são de responsabilidade da EDP, cujos trâmites seguem junto do DER-ES, cabendo apenas a fiscalização do cumprimento do prazo ao município. A previsão é que tais obras sejam finalizadas até a próxima segunda-feira (13).
Atrasada em praticamente quatro anos, a entrega da Avenida Leitão da Silva modernizada e ampliada foi prometida, pela primeira vez, para julho de 2015. Depois de uma série de cinco atrasos, o orçamento da obra mais que dobrou: saltando de R$ 50 milhões para um total de R$ 115 milhões.
Atualmente, a via conta com três faixas em cada sentido e uma ciclovia localizada no canteiro central. Durante as obras, todas as calçadas que estão sendo quebradas e que normalmente são de responsabilidade dos proprietários dos respectivos imóveis foram reformadas pelo DER-ES.
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