Se o piloto não tivesse embicado e caído naquele ponto (material de construção), ele teria atingido um posto de gasolina, um supermercado. Nós tínhamos em frente um quartel da Polícia Militar, um quartel do Corpo de Bombeiros. A tragédia poderia ter sido inúmeras vezes maior."
A avaliação é do tenente-coronel Carlos Wagner, diretor de comunicação do Corpo de Bombeiros. Ele se referia à queda de um avião em uma loja de material de construção na tarde desta quarta-feira (19), em Guarapari. O assunto foi abordado na manhã desta quinta-feira (20) em entrevista ao Bom Dia ES, da TV Gazeta.
"O piloto teve habilidade suficiente para procurar um local onde o avião pudesse cair. Isso se aprende na escola de habilitação. Ele era um professor, então ele teve essa noção, eu acredito, para evitar que um mal maior acontecesse. Tinham algumas carretas estacionadas e a aeronave caiu em cima dessas carretas", explicou.
Uma pessoa morreu no local e outra foi socorrida em estado grave para o hospital. Dentro da aeronave estavam duas pessoas: o piloto Luciano Ferreira de Souza e o amigo dele, identificado como Fabiano Luiz Gonçalves Na manhã desta quinta-feira (20), a morte do piloto foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros.
A aeronave que caiu é um monomotor, que decolou do aeroporto de Guarapari e seguia para Vitória. De acordo com a Prefeitura de Guarapari, o acidente será investigado pelo Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos SERIPA III, ligado à Aeronáutica.
Gustavo Mateus, piloto que entregou a aeronave para o condutor envolvido no acidente, relatou que o avião estava em bom estado e que o profissional que saiu de Guarapari tinha experiência. "O avião estava decolando de Guarapari. Era uma Cherokee 180, ele tinha habilitação e experiência. Estava em fase de compra do antigo dono para ele, estava com este piloto há duas semanas. A manutenção estava em dia, entreguei há duas semanas para o condutor de hoje", disse.
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