Funcionários do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba) receberão o pagamento do último mês de salário e as verbas rescisórias após um bloqueio judicial de bens do Instituto de Gestão e Humanização (IGH) organização social que geria a unidade e que teve o contrato suspenso.
O valor bloqueado será somado ao saldo do contrato de gestão , totalizando R$ 8,7 milhões. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, é a quantia necessária para quitar o salário atrasado do mês de outubro e as verbas rescisórias. Esses funcionários estão rescindindo o contrato com o IGH e assinando um outro com o Instituto Gnosis, organização social que assumiu o Himaba nesta quarta-feira (6) em caráter emergencial.
Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, o secretário explicou que o IGH recebeu o repasse do valor de contrato do governo do Estado, mas não realizou o pagamento dos vencimentos. Por isso, o executivo entrou com uma ação na Justiça para quitar o salário atrasado dos servidores.
Segundo Nésio, a decisão saiu nesta terça-feira (5). Agora, o governo vai aguardar o depósito judicial para realizar o pagamento dos servidores.
Nós repassamos o valor do contrato no mês de outubro para o IGH e este teria a obrigação de pagar os salários do respectivo mês aos seus trabalhadores. No entanto, o Estado identificou no dia 1º de novembro que, tanto na conta bancária do IGH relacionada ao contrato não havia saldo, quanto os próprios trabalhadores apontaram que não haviam recebido o salário de outubro. Isso acendeu um sinal vermelho, já que o montante de recursos necessários para a desmobilização passaria a ser majorados por conta da inadimplência do IGH com seus empregados, explicou.
O Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernadinho Alves (Himaba), em Vila Velha, está sob nova gestão. A organização social (OS) Instituto Gnosis assumiu a administração da unidade de forma temporária após a rescisão do contrato com a antiga gestora, o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), após uma série de irregularidades identificadas pelo Estado.
Sobre esses funcionários celetistas vinculados à antiga gestora do Hospital, o secretário afirmou que eles já estão em processo de assinar a rescisão do contrato para se tornarem aptos a formalizar vínculo com a nova administração.
Os trabalhadores, na medida que tenham findado o cumprimento do aviso prévio e encerrado o contrato de trabalho com o IGH, estão aptos a assinar um novo contrato com a (OS) Gnosis e isso passa a ocorrer a partir de hoje. Até o dia 9, todos os trabalhadores celetistas terão encerrados seus vínculos com a IGH e estarão aptos a assinar contrato com a Gnosis, que deverá recontratar praticamente todos os funcionários que queriam permanecer trabalhando na unidade, disse.
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