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Cardíacos e diabéticos foram as principais vítimas do coronavírus no Brasil

Cardíacos e diabéticos foram as principais vítimas do coronavírus no Brasil

O Ministério da Saúde divulgou o resultado da investigação do histórico de saúde dos pacientes que morreram por causa do coronavírus no Brasil

Publicado em 13 de abril de 2020 às 15:40

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Coronavírus
Coronavírus . (Pixabay )

Um levantamento do Ministério da Saúde revelou que a maioria dos pacientes brasileiros que morreram após terem o diagnosticado confirmado para coronavírus (Covid-19) tinha cardiopatia e estava acima dos 60 anos.

A pesquisa foi feita com base em dados coletados na última quarta-feira (08). De um total de 800 mortes, 82% dos casos foram investigados pela equipe do Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe) da pasta da Saúde.

De acordo com o Ministério, 77% dos pacientes que morreram tinham mais de 60 anos. Assim como informa o Governo Federal, o médico infectologista Lauro Ferreira Pinto destaca a cardiopatia, a diabetes e as doenças pulmonares como os fatores de risco que mais apresentam gravidade no caso de infecção provocada pelo coronavírus.

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Esses dados são estudados em todo o mundo. Essa observação já tinha sido relatada na China e em outros países. As pessoas que adoecem e morrem são aquelas que tem algum fator de risco. Sendo assim, são as mais vulneráveis

Lauro Ferreira Pinto
Médico infectologista
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Doutor em doenças infecciosas, o médico infectologista Crispim Cerutti Junior destaca que os pulmões e o coração trabalham de forma conjunta no organismo humano. Nesse caso, um sistema debilitado pelo vírus pode comprometer o funcionamento dos órgãos. 

O trabalho da parte respiratória é fazer oxigenação do sangue e o da parte cardiocirculatória é manter o sangue circulando e receber o oxigênio. São aparelhos e sistemas que funcionam muito integrados.

“O acometimento principal do vírus e a parte respiratória. Descobriu-se que a doença também compromete a parte cardíaca. Uma situação circulatória ruim distribui mal o sangue oxigenado pela parte respiratória. Isso é um fator de agravamento, adicionado pelo vírus ter uma ação direta sobre o coração”, acrescentou Crispim.

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