O terceiro episódio do podcast DNA do Samba Capixaba destaca dois extremos: a cadência marcante da bateria Pura Ousadia, da Mocidade Unida da Glória (MUG), e o andamento mais acelerado da Orquestra Capixaba de Percussão, da Novo Império.
A MUG será a terceira escola a desfilar no Carnaval de Vitória, neste sábado (15), com o enredo "Oby: O Imaculado Santuário das Lendas", que mostra a necessidade de colocar o índio como dono e soberano da terra, exaltando sua cultura e crenças. Já a Novo Império será a quinta agremiação a passar pelo Sambão do Povo com o enredo "O Be-a-bá dos Guris: Uma Lição para Todos", criado para celebrar os 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Mas qual é a identidade musical das baterias da MUG e da Novo Império? Clique no play e ouça o terceiro episódio do podcast DNA do Samba Capixaba.
A bateria da MUG, além do ritmo cadenciado, também tem um trabalho forte de formação de ritmistas, especialmente em setores considerados especiais para a escola, como os naipes de tamborim e cuíca. Além disso, o mestre Carlos Magno dá destaque para o repique mor, que tem papel fundamental nas bossas da escola.
Já a Novo Império traz todo o vigor da Orquestra Capixaba de Percussão. A bateria, comandada pelo mestre Glê, é, sem dúvida, a que tem o andamento mais acelerado do Carnaval de Vitória. Além disso, o grande destaque está no surdo de terceira, que não é padronizado. Esse setor da bateria faz improvisações ao longo de todo o desfile. Os ritmistas do surdo de terceira atuam como guitarristas que fazem solos durante um show de rock.
Clique no play e ouça o primeiro e o segundo episódios do podcast "DNA do Samba Capixaba":
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