A escola de samba "Pega no Samba", que fazia parte do Grupo Especial, foi rebaixada para o Grupo de Acesso A durante as apurações do Carnaval de Vitória, que aconteceu nesta quarta-feira (27) no Sambão do Povo, em Vitória. Ela foi a escola que menos pontuou.
A mistura de samba e balé, aposta da escola para o desfile deste ano, encantou o público. A agremiação foi a quarta a desfilar. A grande homenageada da escola, a bailarina Lenira Borges, de 96 anos, estava no primeiro carro alegórico, acompanhada pela filha e a neta que também são bailarinas.
A Pega no Samba completou o desfile com 62 minutos, no limite do tempo máximo estipulado pelo regulamento. A agremiação atravessou o Sambão do Povo com 1230 componentes, 17 alas, quatro alegorias e um tripé.
ALTOS E BAIXOS
A ideia de misturar dois ritmos tão diferentes como balé e samba deu certo. Era bonito ver bailarinas e passistas desfilando juntas no mesmo ritmo. Ainda sobre as bailarinas: elas sambaram na ponta das sapatilhas, mostrando muita força e graciosidade. E quando a letra do samba entoava gira bailarina os componentes obedeciam o puxador e rodopiavam, não importava em qual ala estavam.
Mostrou sincronia e harmonia. A bateria da escola, conhecida como Bateria Locomotiva deu um show à parte! Não dava para ficar indiferente ao som dela. As fantasias eram simples, mas bem feitas. Ao contrário do que se via em outras agremiações, as roupas da Pega no Samba não despedaçavam pela avenida.
Por várias vezes ficou um espaço muito grande entre as alas. Isso fez a escola correr e perder em harmonia. A letra do samba não empolgou o público, que não participava nem quando o samba tocava batam palmas, a estrela chegou. Apesar de parecerem bem feitas, as fantasias tinham problemas como falta de adereços em roupas da mesma ala. Desta forma, duas pessoas que desfilavam no mesmo grupo, ficam diferentes uma da outra.
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