O governador Renato Casagrande afirmou nesta terça-feira (17) que não há risco de reajuste "fora do normal" para o pedágio na Terceira Ponte. A declaração vem logo após a decisão da Justiça sobre o processo envolvendo o contrato de concessão que contempla o trecho. Segundo o governador, o usuário não sentirá nenhum peso significativo no preço do pedágio diante de um possível reajuste.
Nenhuma surpresa neste momento. Fora os reajustes anuais normais que as tarifas têm. Mas nada que possa ser diferente daquilo que é a prática, e o cálculo feito pela agência (de Regulação e Serviços , a Arsp) ano a ano com relação aos pedágios da ponte e da Rodosol, disse.
Um dos reflexos da decisão judicial é que ela pode suspender uma liminar concedida em 2013 que reduziu o pedágio para um valor apenas da manutenção, hoje em R$ 2,00. Se isto ocorrer, os usuários que trafegam pelo trecho podem voltar a pagar a tarifa integral, hoje próxima a R$ 5,90.
No entanto, na mesma decisão, a Agência de Regulação de Serviços Públicos do ES (Arsp) foi definida como responsável por realizar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Na prática, isto significa verificar o que já foi feito ou deixou de ser feito pela concessionária. Segundo Casagrande, após isso, alguma decisão sobre o valor do pedágio será tomada.
O último reajuste no valor do pedágio da Terceira Ponte foi feito em 2017, quando saiu de R$ 0,95 para R$ 1,00 a cobrança para carros. Em junho de 2018, o valor passou a ser cobrado de forma unificada, apenas para quem chega à Vitória. Com isso, cobrança passou a ser de R$ 2,00, mas sem reajuste.
A Rodosol foi procurada para comentar a decisão judicial e possíveis providências sobre o reajuste no pedágio. Esta matéria será atualizada com a resposta assim que ela for recebida.
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