Quase três meses após o grande incêndio que destruiu uma loja de couros na Vila Rubim, no Centro de Vitória, laudos periciais ainda não ficaram prontos, e a causa do desastre ainda é mistério.
Acionada pela reportagem de A Gazeta, o Corpo de Bombeiros afirmou que o laudo está perto de ser concluído, mas ainda não tem uma data certa para a divulgação do mesmo. O prazo de 30 dias era o mínimo para elaboração dos documentos, mas, em casos mais complexos, pode demorar mais.
De acordo com a Defesa Civil de Vitória, o terreno da loja incendiada continua interditado, assim como dois prédios, dois sobrados e quatro casas que fazem limite com o imóvel. Ao todo, pelo menos 70 pessoas estão fora de suas casas. O fogo, que teve início no galpão do estabelecimento, atingiu a loja na tarde de 20 de setembro deste ano.
A loja de couros e tecidos não tinha alvará de funcionamento do Corpo de Bombeiros. A informação foi confirmada à época pelo tenente-coronel Carlos Wagner Borges. O local estava sem o documento desde 2017. Questionado se esse tipo de estabelecimento precisa de autorização especial para armazenar o material, ele explicou:
"Não tem autorização especial, mas precisa cumprir tudo aquilo que o Corpo de Bombeiros determina para que venha ter o alvará. São várias exigências como, por exemplo, rota de fuga, extintores de incêndio. Dependendo do tamanho da loja, sistema hidráulico preventivo. Essa loja não tinha o alvará desde setembro de 2017", detalhou.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta