As chuvas intensas têm provocado danos materiais e mortes no Espírito Santo. Até agora, sete pessoas morreram vítimas de soterramentos e enxurradas no Sul do Estado após o temporal do último dia 17. Mas antes de um deslizamento de terra acontecer há sinais que podem ser observados pelas pessoas, como simplesmente portas e janelas emperradas.
Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) apontou que o Espírito Santo é o segundo Estado do Brasil com o maior risco de deslizamentos de terra, ficando atrás somente do Rio de Janeiro. Mais de 60% do território capixaba está na categoria de risco alto a máximo de deslizamento.
"O que mais nos preocupa, atualmente, é não apenas a quantidade chuva, mas sim o tempo. São dias seguidos de muita chuva, o solo não consegue absorver tudo e fica instável", afirmou o tenente-coronel Carlos Wagner Borges, do Corpo de Bombeiros Militar.
O coronel afirmou que o ideal é sair de casa quando houve risco de desabamento para procurar um local seguro caso haja algum desses sinais, mas que deve haver cuidado redobrado com as enxurradas. Para Borges, a questão no Espírito Santo não é apenas a quantidade de chuva, mas o período de duração dela. "É muita chuva em um curto intervalo de tempo, não há tempo hábil para que o solo seque e consiga absorver a chuva que cai", destacou.
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