A pandemia de coronavírus prejudicou também a venda de palmito no Espírito Santo. Principal ingrediente da torta capixaba, tradição na Semana Santa, a venda do produto foi cancelada em pelo menos dois municípios da Grande Vitória. Por enquanto, somente Vitória deu início à venda, com algumas regras para tentar evitar a propagação do vírus.
Na Capital, a venda acontece na Avenida Dário Lourenço de Souza, nas imediações do Sambão do Povo, das 8h às 18 horas. Por enquanto, esse é o único ponto de venda de palmito da Grande Vitória.
Em Vila Velha, a venda do palmito in natura foi cancelada. O mesmo aconteceu em Cariacica, que proibiu a venda do produto nas ruas da cidade devido à pandemia de Covid-19. Já a Prefeitura da Serra afirmou, na manhã desta segunda-feira (6), que "está em contato com os produtores de palmito para viabilizar a venda do produto nesta semana". No entanto, as informações de como essa venda vai funcionar ainda serão divulgadas.
De acordo com a Prefeitura de Vitória, a venda do palmito na Capital vai obedecer às mesmas regras adotadas nas feiras livres: vendedor e clientes devem usar máscaras caseiras, manter distância correta entre as barracas e tomar todas as medidas de higiene para evitar o contágio do coronavírus.
No local, além dos banheiros já instalados todos os anos, também disponibilizamos duas pias para que expositores e clientes possam fazer a higienização das mãos. Os vendedores também foram orientados a fazer a utilização de máscaras caseiras, afirmou o diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória, Renzo Nagem Nogueira.
Ainda de acordo com a prefeitura, a equipe de fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade (Sedec) organizou os vendedores no local para que as barracas fiquem posicionadas com o afastamento recomendado pelo Ministério da Saúde.
"A Prefeitura de Vitória orienta a todos os munícipes para que permaneçam em suas casas e só saiam em casos de extrema necessidade. Nessas situações, a recomendação é a saída de apenas um membro da família por vez, e fazendo a utilização de máscaras caseiras", afirmou o município em nota.
Procurado pela reportagem, o governo do Estado afirmou que "por se tratar de um produto alimentício, a venda do palmito não está proibida". Mas é importante que esse tipo de comércio respeite algumas regras para evitar a propagação do coronavírus, a exemplo do que já acontece nas feiras.
A reportagem de A Gazeta também procurou a Prefeitura de Viana para saber se haverá venda de palmito no município, mas a demanda não havia sido respondida até o começo da tarde desta segunda-feira (06).
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