O comandante da Polícia Militar do Espírito Santo, coronel Márcio Eugênio Sartório, afirmou, em entrevista ao ES1, da TV Gazeta, no início da tarde desta quinta (06), que a Tropa de Choque da PM estará presente na região do Triângulo das Bermudas, Praia do Canto, neste sábado (08), para evitar que um baile clandestino seja realizado no local.
Sartório fez um alerta forte para as pessoas que pensam em participar do bloco. "O que eu falo para a comunidade capixaba é, não vá àquele local, não é autorizado, aquele ambiente é perigoso, não vá lá".
Questionado sobre como será a ação da Polícia Militar no local, o coronel não descartou a possibilidade de um confronto.
"Vamos trabalhar lá para que não aconteça o evento. Por isso que eu recomendo. Não se faça presente. Aquilo não é um ambiente divertido, é um ambiente perigoso. Teremos reforço de policiamento, inclusive com tropa especializada. Pode ter um enfrentamento, pode ter indivíduos armados no meio da aglomeração. Então um disparo pode ter consequências trágicas, portanto, não participe", finalizou.
Quatro ruas próximas ao Triângulo das Bermudas, na Praia do Canto, serão interditadas no sábado (8) para evitar nova confusão na região durante a realização de um evento clandestino, marcado para a data. O intuito do bloqueio é facilitar a fiscalização e coibir crimes e confusões, presenciados no último final de semana, como venda de drogas e até atentado ao pudor, com sexo explícito.
A festa do bloco clandestino do último final de semana na Praia do Canto, em Vitória, provocou muito mais do que transtornos na região. Cenas de sexo explícito e comércio intenso de drogas foram flagrados e casos foram relatados em reunião na tarde desta quarta-feira (5), na sede da Procuradoria Geral de Justiça, na Capital.
O promotor de Justiça da área de Meio Ambiente e Urbanismo, Marcelo Lemos, tomou conhecimento da situação e destacou que o encontro que reuniu ainda representantes da Polícia Militar, da Prefeitura de Vitória, da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), de moradores e comerciantes do bairro serviu para debater estratégias para que o quadro não se repita.
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