Na tentativa de colaborar no combate à transmissão do novo coronavírus, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e o respectivo Governo Estadual tomaram uma decisão polêmica nesta segunda-feira (16), ao publicarem um documento que prevê a suavização dos regimes cumpridos por alguns presos e a reavaliação de novas detenções. (veja as medidas no final da matéria)
Com tal cenário no Estado vizinho, A Gazeta entrou em contato com a Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) e com o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), que garantiu que não há previsão de que atos semelhantes sejam implementados por aqui.
Na manhã desta terça-feira (17), integrantes do grupo de monitoramento e fiscalização do sistema prisional participaram de uma reunião com diversos órgãos competentes e, até o momento, não foi deliberado pela adoção de qualquer ato nos moldes do que ocorreu em Minas Gerais, considerando a realidade local, afirmou o TJES, por meio de nota.
No entanto, o texto garantiu que instituições permanecem mobilizadas e em estado de alerta para o impacto do novo coronavírus entre os internos. Em nota enviada nesta segunda-feira (16), a Sejus também informou que segue o protocolo da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) e que não há casos confirmados de Covid-19 no sistema prisional capixaba.
Para efeito de controle, a medida também prevê que os presos beneficiados pela medida deverão ser intimados a manter atualizado o próprio endereço e a comparecer, uma vez por mês, à unidade prisional mais próxima da residência. Autoridades policiais também serão comunicadas para fins de acompanhamento e fiscalização.
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