A segunda vítima fatal do novo coronavírus (Covid-19) confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) deu entrada no hospital já com o quadro clínico agravado e morreu em poucas horas, na quarta-feira (01). Tratava-se de um homem, com apenas 40 anos.
O subsecretário de Vigilância em Saúde da Sesa, Luiz Carlos Reblin, conta que o homem deu entrada em um hospital particular em Vila Velha na parte da manhã, foi levado para outra unidade hospitalar, também privada, na Serra, e lá morreu na tarde do mesmo dia. Ele estava na lista das quatro mortes suspeitas, por síndrome respiratória grave, que estavam sendo investigadas para determinar se a causa do óbito era ou não Covid-19. Agora, restam três casos em análise.
Reblin diz que a forma como o homem se contaminou ainda está sendo apurada, mas tudo indica que se tratava de um caso importado, pois tinha chegado de São Paulo havia duas semanas e depois apresentou os sintomas respiratórios.
Em contato com a reportagem de A Gazeta, um profissional liberal que se identificou como primo da vítima se queixou que a família, até a noite desta quinta-feira (2), não havia sido comunicada oficialmente sobre a causa da morte, duvidando do resultado. Para os familiares, constava apenas que ele havia morrido de insuficiência respiratória. O primo falou ainda que ninguém estava sendo monitorado.
A Secretaria de Saúde de Vila Velha foi procurada para informar sobre o acompanhamento da família e, segundo a assessoria, a Vigilância Epidemiológica ainda não tinha a notificação do paciente e o resultado de exame não estava liberado no sistema de informação do Laboratório Central (Lacen) e, por isso, o monitoramento ainda não está sendo realizado.
A Sesa, por sua vez, reafirma que a amostra de material coletado do paciente e enviada ao Lacen deu positivo para coronavírus. "Assim que o resultado foi liberado, a coordenação de vigilância epidemiológica do município em que o paciente reside foi informada por meio de comunicação rápida, conforme define a legislação", informa, em nota.
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