A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) pretende iniciar, já na próxima semana, os testes por amostragem nas residências dos capixabas para identificar mais precisamente parte da população do Espírito Santo que, de alguma forma, já manifestou contato com o coronavírus e desenvolver estratégias para conter a doença. O secretário da Sesa, Nésio Fernandes, explicou em entrevista ao Bom Dia ES, da TV Gazeta, como identificar os profissionais que irão fazer a testagem domiciliar, até mesmo para evitar que moradores sejam vítimas da ação de golpistas.
"Os entrevistadores estarão devidamente identificados, com uniforme e crachá. Será uma operação feita ao lado das universidades, centros de pesquisas e com as prefeituras. Os municípios irão disponibilizar profissionais que já atuem nas respectivas áreas e são conhecidos nas comunidades, como agentes de saúde, técnicos de enfermagem e enfermeiros, para poderem colaborar com esse processo", disse.
O secretário de Estado da Saúde ainda salientou que a dinâmica de atuação dos profissionais que irão aos lares é semelhante ao processo realizado na notificação dos casos de dengue.
"A visita às residências já é feita hoje. Um exemplo é o processo de levantamento rápido do Aedes aegypti. A visita domiciliar já é algo que ocorre no Espírito Santo. Estes profissionais estarão devidamente identificados e ainda haverá uma ampla campanha de divulgação de quais municípios estarão realizando a testagem naquele período. O entrevistador chegará a residência, se apresentará e o morador poderá identificá-lo", complementou o secretário.
Como qualquer pessoa pode já ter tido contato com o novo coronavírus e estar assintomático, o representante da pasta da saúde detalhou que todos os agentes serão previamente submetidos a testes para evitar a transmissão da Covid-19.
"Os profissionais que vão fazer os inquéritos sorológicos também passam pela testagem e por uma avaliação como ocorre com qualquer profissional da área da saúde. Da mesma forma que qualquer cidadão que tenha sintoma e que não pode sair de casa deve ser notificado como caso suspeito de coronavírus, se apresente uma síndrome gripal, ocorrerá o mesmo com o profissional da saúde. O entrevistador, tendo identificado alguma anormalidade, precisará se isolar por 14 dias em quarentena. Isso se aplica de maneira radical a qualquer cidadão, seja trabalhador da saúde ou não", finalizou Nésio Fernandes.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta