Diante das recomendações pelo isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus (Covid-19), familiares de usuários de serviços oferecidos nas unidades da Associação de Pais e Amigos dos Excecionais (Apaes) do Estado mostram-se apreensivos. Muitos não querem sair de casa, para atender as orientações de cuidados com a saúde, porém temem perder a vaga de atendimento por conta das faltas.
Essa é uma queixa recorrente nos canais de A Gazeta. Questionada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que vai definir nesta semana normas para esse público, e também para os que frequentam a Pestalozzi, considerando que compõem um grupo que requer mais atenção da área da saúde.
O secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, disse que é preciso ser muito criterioso em relação ao atendimento dessas instituições, uma vez que os usuários utilizam alguns recursos que podem lhes fazer falta se forem suspensos.
"Uma medida de fechamento, por exemplo, pode se manter por 90, 120 dias. Uma pessoa que hoje recebe atendimento fisioterápico, ficar todo esse tempo sem a assistência vai perder uma série de estímulos que podem comprometer sua saúde", exemplifica o secretário. "Suspender totalmente, além do impacto social, pode resultar em alguma descompensação no tratamento", acrescenta.
Nésio Fernandes acredita que o melhor deverá ser o reforço nas medidas de proteção dentro deses ambientes, avaliando o melhor critério clínico para cada caso. A decisão, porém, será tomada em conjunto com representantes das instituições.
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