O Espírito Santo registra até esta sexta-feira (20) 13 casos confirmados e outros 488 suspeitos do novo coronavírus. Das confirmações, nenhuma delas foi classificada como transmissão comunitária. Nesse momento de muitas dúvidas em relação à doença que assusta o mundo, uma delas está relacionada sobre as formas de contágio da Covid-19. Há três formas de um indivíduo transmitir o coronavírus para o outro, como explica o subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Luiz Carlos Reblin.
"É uma classificação que o Ministério da Saúde adota para o momento que estamos enfrentando. Nesse sentido, temos a transmissão importada, que são os casos em que a pessoa veio de fora do país. Alguém que tenha viajado para o exterior, voltou ao Brasil, apresentou os sintomas e confirmou a doença", explicou o especialista.
Além da transmissão importada, ainda existem a local e a comunitária. A primeira, alerta o coordenador, ocorre com pessoas próximas de quem veio do exterior e também se infecta. "A transmissão local é quando essa pessoa que viajou e adoeceu transmite a doença para um membro da família, parente ou um amigo", disse Reblin em entrevista ao Bom Dia Espírito Santo, da TV Gazeta. No último sábado, foi confirmado o primeiro caso de transmissão local no Espírito Santo. Se trata de um professor de Linhares que teve contato com um cunhado que veio de outro país.
Por fim, está a transmissão comunitária. Oficialmente não há manifestação de que tenha ocorrido no Estado, contudo essa possibilidade não está descartada. O subsecretário detalhou como ele acontece.
"A transmissão comunitária é quando alguém adoece aqui no Brasil ou Espírito Santo e já não se consegue identificar quem foi o transmissor para esse indivíduo. Não conseguimos mais acompanhar o modelo de transmissão, o que potencializa os riscos de mais transmissões e dificulta o controle da doença", alerta.
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