Um grupo de trabalho coordenado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) vai produzir 150 mil máscaras de proteção facial para os profissionais da área de Saúde que devem atuar no combate ao novo coronavírus nos hospitais do Espírito Santo.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são compostos por uma viseira transparente - feita por uma espécie de material acrílico-, elástico de fixação e um suporte para a cabeça, que será produzido com impressora 3D.
Além da universidade, o projeto para confecção desses produtos reúne a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), as empresas GeoControl e ArcelorMittal e o grupo de desenvolvedores capixaba ProtetorES.
O professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Ufes, Marcelo Segatto, explicou que o projeto nasceu a partir do movimento nacional de fabricação dos escudos por meio de impressoras que utilizam a tecnologia 3D.
A Ufes já produziu cerca de 100 máscaras em um processo que envolveu os Departamentos de Engenharia Elétrica e o de Matemática, conduzido pelo professor Etereldes Gonçalves. Ele coordena o Laboratório de Matemática, responsável por uma das fases de produção do equipamento.
A partir disso, o comitê da Ufes que discute a pandemia, em reuniões com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), recebeu a informação de que é preciso produzir 150 mil unidades para atender a demanda local.
Segatto explica que a instituição federal detém cinco impressoras 3D. Outras 10 máquinas pertencem a parceiros da iniciativa. privada.
A fabricação do equipamento será realizada nas indústrias capixabas, com coordenação pela Ufes. O professor acredita que o novo processo seja iniciado ainda nesta semana. Para finalizar a montagem, o grupo aguarda a chegada ao Estado do acetato, o material usado para fazer a máscara transparente.
Estamos em conversa com o polo de confecções da Glória, em Vila Velha, para ver a possibilidade deles fornecerem o elástico que é usado na fixação do escudo. O acetato deve chegar em 10 dias. Já o suporte, faremos nas impressoras 3D, disse o professor.
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