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Corregedoria decide expulsar Hilário Frasson da Polícia Civil

Corregedoria decide expulsar Hilário Frasson da Polícia Civil

O Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) que o servidor foi julgado nesta quarta-feira (25) é relacionado ao homicídio que vitimou a médica Milena Gottardi, a ex-esposa dele

Publicado em 26 de setembro de 2019 às 01:58

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Hilário Frasson foi apontado pela Polícia Civil como um dos mandantes do assassinato de sua ex-mulher, a médica Milena Gottardi. (Fernando Madeira)

A corregedoria da Polícia Civil decidiu demitir o policial civil Hilário Frasson, acusado de ser um dos mandantes da morte da médica Milena Gottardi. O julgamento do Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) foi realizado nesta quarta-feira (25). Cabe recurso por parte da defesa. 

O Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) que o servidor foi julgado nesta quarta-feira (25) é relacionado ao homicídio que vitimou a médica, a ex-esposa dele.

"O Conselho de Polícia Civil decidiu, por maioria de votos, que o servidor Hilário receberá a pena máxima prevista do Estatuto da Polícia Civil, que é a demissão, a bem do serviço público, com incompatibilidade para exercer outro cargo ou função por dez anos", informou a Polícia Civil em nota.

RECURSO 

A defesa do acusado tem até 10 dias para recorrer da decisão, após a publicação, que será feita no Diário Oficial, prevista para o início de outubro.

O advogado que faz a defesa de Hilário, Rafael Roldi de Freitas Ribeiro, informou que irá recorrer da decisão. "A defesa apresentará os recursos cabíveis, em sede administrativa, pra buscar reverter o entendimento quanto a responsabilização de Hilário, no bojo do Processo Administrativo Disciplinar que foi julgado, e no contexto, buscar reverter sua demissão", disse.

 CASO

No dia 14 de setembro de 2017, a médica foi baleada na cabeça, no estacionamento do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), em Vitória. Ela tinha acabado de sair do trabalho e estava acompanhada de uma amiga quando foi surpreendida por um homem que simulou um assalto. A morte foi declarada no dia seguinte.

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O policial civil Hilário e o pai dele, Esperidião, foram denunciados como mandantes do crime. Eles teriam contratado dois intermediários, Hermenegildo e Valcir, para ajudar no crime e contratar um atirador. Dionathas é apontado como a pessoa que realizou o disparo. Ele, por sua vez, solicitou ao cunhado Bruno uma moto, que foi usada no crime.

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