Deputados estaduais aprovaram um projeto indicado pelo deputado Sergio Majeski (PSB) na última quinta-feira (25) ao Governo Estadual para que seja garantido aos professores e funcionários da Rede Estadual do Espírito Santo o direito de consumir a merenda que, diariamente, é oferecida aos alunos.
O deputado afirma que atualmente os cerca de 16 mil professores e outros profissionais que atuam nas escolas estaduais, além de não poder se alimentar da merenda escolar, até são obrigados a pagar pelo "mais simples cafezinho existente nas unidades".
Ele frisa que essa indicação é para que o professor tenha o direito de merendar na escola, caso assim queira. "Quando comecei a dar aula na rede estadual, em 1985, era permitido. Para além do fato de que o salário do professor é muito ruim, ele ainda tem que pagar o próprio café que consome na escola", disse.
O deputado aproveitou para citar o Programa Estadual Dinheiro Direto na Escola (PEDDE), que tem como finalidade repassar recursos da Secretaria de Estado da Educação (Sedu) às escolas da rede. Em 2018, Majeski afirma que foram R$ 18,5 milhões e em 2019 já supera R$ 29 milhões. Apesar da aprovação, os professores ainda não foram beneficiados. Agora o projeto segue para o Governo do Estado, que pode acatar ou não da decisão.
Questionada pela reportagem de A Gazeta, a Sedu apenas informou que a Rede atende ao que estabelece o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que direciona a alimentação exclusiva para os alunos.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta