As 70 pessoas desalojadas pelo incêndio em uma loja de couros na Vila Rubim, no Centro de Vitória, na última sexta-feira (23) não têm previsão para voltar para casa, segundo o coordenador da Defesa Civil de Vitória, Jonathan Jantorno. O motivo é o prazo de restauração dos imóveis, que só serão liberados após reformas. Apesar disso, Jantorno afirma que muitas das pessoas viviam de aluguel e por isso, estão buscando outros imóveis para alugar.
É importante ressaltar que 90% de todos os imóveis ali eram alugados, então as próprias pessoas já estão se mobilizando para poder alugar em um outro local, sair desse local de risco.
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Davi Antônio da Silva, de 58 anos, não se encaixa nesse perfil apresentado pelo coordenador da defesa Civil de Vitória. O microempreendedor teve a casa própria, localizada na rua José Gomes Ferreira, afetada pelo incêndio.
Davi, a esposa e a filha estão vivendo na casa de um casal de amigos, no Centro de Vitória, desde a madrugada de sábado. Como não há uma data prevista para retornar para casa, ele a família estão buscando outro imóvel para poder retomar a rotina.
O prejuízo total ainda não está calculado, porém, Davi já calcula uma série de gastos que terá no imóvel por conta do incêndio: trocar quatro janelas de alumínio, dois aparelhos de are-condicionado, vai precisar trocar as grades das janelas, as cortinas, o reboco e averiguar toda a fiação do local.
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O coordenador da Defesa Civil de Vitória informou ainda, que assim como Davi, a maior parte das pessoas que ficaram desabrigadas procurou ajuda de amigos e parentes. Apenas duas pessoas procuraram a Prefeitura de Vitória pedindo abrigo.
No dia do incêndio, na sexta-feira, nós levamos duas famílias para o abrigo institucional da Prefeitura. Tivemos apenas duas solicitações, o restante... todas foram para casas de parentes. E essas duas pessoas já saíram do abrigo da Prefeitura e também encontram-se em casa de parente.
Ainda de acordo com Jantorno o dono da loja de couros terá que fazer os reparos necessários para que os imóveis sejam desinterditados. O dono da loja, Moisés Alves da Cruz, de 53 anos, afirmou para a reportagem do Gazeta Online que vai fazer a obra. Após as reformas a Defesa Civil fará uma nova vistoria no local.
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