Em busca de remédios, centenas de pessoas - entre elas idosos e doentes crônicos, vão todos os dias às Farmácias Cidadãs do Espírito Santo. O problema é que em meio a pandemia do coronavírus (Covid-19), essas aglomerações acabam se tornando um perigo para a propagação da doença no grupo de risco.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), duas funcionárias da unidade de Vitória faltaram nesta segunda-feira (06), o que culminou em aglomeração no local. Ainda de acordo com a Sesa, nos próximos dias, as farmácias de todo o Estado receberão reforço para atender no lugar dos profissionais afastados por atestados médicos.
Desde a última semana, leitores de A Gazeta registraram e reclamaram do número de pessoas nas Farmácias Cidadãs. Na de Vitória, por exemplo, quem passa pela avenida César Hilal vê a fila de pessoas aguardando para entrar no local rodando a unidade. Dentro, a situação não está muito diferente, com todos os acentos ocupados.
As principais entidades mundiais de saúde alertam que a melhor maneira de conter o avanço do coronavírus é por meio do distanciamento social. Elas ainda recomendam distância mínima de 1,5 metro entre as pessoas e uso de máscaras.
A reportagem procurou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para comentar sobre a aglomeração de pessoas na Farmácia Cidadã e se há projetos para mudar a situação. Por nota, a Gerência Estadual de Assistência Farmacêutica (Geaf) da Sesa informou que, nesta segunda-feira (06), a equipe da Farmácia Cidadã de Vitória ficou desfalcada por conta da falta de duas servidoras.
A gerência esclareceu ainda que todos os cuidados estão sendo adotados para quem for realizar a retirada de medicamentos em uma das 12 unidades das Farmácias Cidadãs Estaduais do Estado.
"Várias orientações estão sendo repassadas aos usuários, entre elas a recomendação para que idosos e pessoas do grupo de risco encaminhem seus procuradores para fazerem a retirada dos medicamentos a fim de evitar que os pacientes se exponham", disse em nota.
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