O mar convida para um passeio diferente. O litoral capixaba tem inúmeros atrativos, entre eles ilhas de beleza paradisíaca. Algumas são mais conhecidas do que outas, como a Pituã, que fica em Vila Velha, e a Ilha do Gambá, em Piúma. Já outras, como a Ilha Escalvada, em Guarapari, são um pedaço do paraíso a ser descoberto.
O Estado tem dezenas de ilhas ao longo do seu litoral e A Gazeta reuniu algumas das mais belas para você conhecer neste verão. Veja a localização e conheça mais sobre elas abaixo.
É em meio a tranquilidade, ao sol, a natureza, aos animais e as águas limpas que a Ilha Pituã imerge em meio aos prédios da cidade de Vila Velha. A ilha fica a um quilômetro da costa da Praia de Itapuã. Ela fica a uma distância aproximada de 500 metros das Ilhas Itatiaia. Além das vegetações, a ilha é repleta de piscinas naturais de águas transparentes, onde variadas espécies marinhas se abrigam, como ouriços, estrelas do mar e peixes.
O arquipélago das Ilhas Itatiaia, em Vila Velha, é o local de reprodução das andorinhas-do-mar-de-bico-amarelo e andorinhas-do-mar-do-bico-vermelho e, devido a isso, não podem ser visitadas entre os meses de abril a novembro. As águas cristalinas do mar são um convite a parte para um banho.
A Ilha dos Franceses está localizada a quatro quilômetros da Praia de Itaipava, em Itapemirim, Sul do Estado. A ilha tem cerca de dois mil metros quadrados e o seu ponto mais elevado tem 1,73 mil metros e um farol de 12 metros de altura. Ela também possui uma pequena praia, mas a água transparente convida para um mergulho espetacular. A ilha foi esconderijo dos franceses durante a invasão ao Espírito Santo. Marcas de balas de canhões e objetos de porcelana em pedaços provam o fato.
O arquipélago das Três Ilhas fica na região costeira de Guarapari, na Grande Vitória. O local tem águas rasas e uma fauna marinha riquíssima, o que o torna propício para o mergulho. O arquipélago é um verdadeiro paraíso em meio ao mar.
A ilha é protegida pelo Parque Municipal do Morro da Pescaria, em Guarapari, e tem acesso por trilha após a praia do Ermitão. Os seus corais são deslumbrantes com invertebrados e peixes recifais. Ela é considerada um dos pontos clássicos de mergulho no Estado. No entanto, desde 1988, o desembarque na ilha é proibido devido à reprodução das andorinhas-do-mar. É possível fazer mergulhos para apreciar a vida marinha.
As Ilhas Rasas ficam junto à Ilha Francisco e forma um pequeno arquipélago. Elas possuem quatro pontos de mergulho, com fundo de pedras, polvos, lagostas e diversos tipos de peixes. Além de um naufrágio de um barco pesqueiro e do Veleiro da Enseada, os corredores de pedras também abrigam diversas espécies marinhas.
No município de Piúma três ilhas próximas são um pedacinho da natureza. É possível chegar a Ilha Gambá direto a pé. Lá é possível praticar trekking, mountain bike, pesca e mergulho, além de caminhar pela trilha para aproveitar o pôr do sol. A ilha anda tem uma pequena praia com vista para a demais ilhas.
Já a Ilha do Meio é procurada principalmente para a pesca e arremesso, enquanto a Ilha dos Cabritos possui uma praia de águas cristalinas. O acesso é possível por embarcações que saem da praia.
Para quem não quer sair de Vitória, as ilhas do Frade e do Boi são ótimas opções. Tecnicamente elas não são ilhas, mas sim bairros. Mas, por ficarem dentro de Vitória, que é a capital ilha do Estado, estão na nossa lista. As prais e a paisagem desses dois locais são de tirar o fôlego e o por do sol é uma verdadeira obra de arte.
Ao norte da maior lagoa de água doce do Brasil, a Juparanã, eis que temos uma ilha. O nome, Ilha do Imperador, vem de um visitante ilustre que passou por ali em 1860, D. Pedro II. Já em 1954 ela recebeu a visita de Getúlio Vargas. O lugar tem até hoje sua vegetação nativa e está localizado em uma posição estratégica e de onde se tem uma vista da extensão da lagoa e das praias do seu entorno. O acesso à ilha é feito somente por barcos, e o ponto da terra mais próximo é o Pontal do Ouro.
Tecnicamente a Ilha das Caieiras é um bairro da região da Grande São Pedro, Vitória. Ela teve origem com o primeiro donatário da capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho, ainda durante a colonização do Estado. Neste período, a ilha foi centro de movimentação comercial para desembarque de mercadorias advindas do interior. Hoje ela é palco de um pôr do sol incrível, além, é claro, de ser o local ideal para saborear a famosa moqueca e torta capixaba.
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