Mesmo com o quiosque interditado na manhã desta quinta-feira (02), Bruno Vitalino retirou os cartazes de interdição que haviam sido colocados pela fiscalização municipal, segundo a Prefeitura de Vila Velha. Os fiscais tiveram que voltar ao local três vezes para colocar os cartazes novamente. Vitalino nega que tenha desrespeitado a interdição.
O Quiosque do Vitalino, que fica na Praia de Itaparica, é apontado como palco de uma explosão de fogos que deixou pelo menos oito pessoas feridas na virada do ano. O local não possuía autorização para realizar o show pirotécnico e o proprietário, Bruno Vitalino, foi multado em R$ 6,5 mil pela Prefeitura. Apesar disso, ele nega que tenha contratado qualquer serviço de fogos.
Na manhã desta quinta-feira (02), fiscais da Prefeitura de Vila Velha foram até o quiosque para interditá-lo. Cartazes de interdição foram fixados no quiosque. Contudo, segundo o coordenador da fiscalização de posturas, Edmar Barbosa Júnior, eles foram retirados por Vitalino. Fiscais tiveram que retornar ao local, por três vezes, para colocar os cartazes de volta.
Apesar disso, Bruno Vitalino nega que retirou os cartazes ou que alguém tenha feito isso. Por mensagem, ele disse que a informação dada pela Prefeitura está errada.
Segundo a fiscalização, o local foi interditado por questões de segurança até que a investigação administrativa, instaurada pela Prefeitura, seja concluída.
Juntamente com a interdição, fiscais multaram novamente o proprietário do quiosque. A nova multa, no valor de R$ 3,5 mil, é referente a realização de um evento sem autorização. "A autorização que ele nos pediu foi para instalação de uma tenda. Ele não pediu para realizar um evento como o que ele fez. Qualquer evento precisa ser autorizado pela Prefeitura. Quando isso é desrespeitado, o dono da festa é multado em R$ 3,5 mil, e foi isso que aconteceu", finalizou.
A Polícia Civil abriu investigação para apurar o caso. A ocorrência está sob responsabilidade do 7º Distrito Policial, em Santa Inês, no mesmo município. Investigadores coletam provas e depoimentos que podem ajudar a desvendar o que aconteceu e responsabilizar os culpados.
Questionada se alguma vítima já havia procurado à polícia, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que só tem como verificar o registro caso a reportagem possua o número do Boletim de Ocorrência.
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