Em uma assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (5), os militares e policiais civis aceitaram a proposta de reajuste feita pelo Governo do Estado. O órgão ofereceu o reajuste real em três parcelas de 4% sendo que a primeira será aplicada já este mês, outra em julho de 2021 e a última em julho de 2022. Foram 158 votos a favor contra 118.
Também é destaque na proposta o reajuste maior para os soldados, que vão receber 12% de aumento real (de 2020 a 2022), além da Revisão Geral Anual (inflação) em dezembro de cada ano, e ainda a inclusão de duas Gratificações de Serviço Extra (GSE).
A assembleia acontece na Associação dos Militares da Reserva, Reformados, da Ativa da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e Pensionistas de Militares do Estado do Espírito (Aspomires), em Bento Ferreira, Vitória.
Por nota, a Frente Unificada de Valorização Salarial, composta por associações e sindicatos que representam os policiais militares, civis e bombeiros militares, ressaltou que a votação desta quinta-feira (05) foi apertada.
"O aceite, entretanto, ocorre com a ressalva de que os índices apresentados não atendem completamente as necessidades da categoria, bem como à expectativa criada pelo Governo do Estado em torno da média nacional", diz o documento.
O Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), a Associação dos Agentes de Polícia (Agenpol) e Associação dos Escrivães de Polícia (Aepes), em assembleia realizada na sede do Sindipol, na Serra, também aceitaram a proposta apresentada pelo governo estadual.
"Os policiais civis que estiveram na assembleia entenderam que é um avanço a manifestação do governador em voltar os olhos para a segurança pública. Ele já indiciou que poderá valorizar os policiais e reestruturar a segurança pública", avaliou o vice-presidente do Sindipol, Clovis Guito.
O Governo do Estado informou que o impacto do reajuste para os servidores da área da segurança pública equivale a R$ 600 milhões por ano, a partir de 2023, quando já estarão aplicados os valores previstos. A reportagem de A Gazeta questionou o governo sobre o impacto nos anos de 2020, 2021 e 2022, no entanto, a Secretaria de Estado de Governo informou que não possui esse dado.
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