Mais de 20 eventos clandestinos, previstos para acontecer entre sábado (08) e domingo (09), já estão sendo monitorados pela Secretaria Estadual de Segurança (Sesp) isso só na Grande Vitória. A informação foi passada por Guilherme Pacífico, subsecretário da pasta, em entrevista à jornalista Aline Nunes, de A Gazeta, na tarde desta quarta-feira (5).
Não tenho um número exato, porque ainda estamos fazendo esse levantamento, por meio da nossa estrutura de inteligência. É um trabalho de investigação para que tenhamos um planejamento adequado de resposta do poder publico, comentou o subsecretário, relembrando o tumulto registrado na Praia do Canto, durante o último sábado (1).
De acordo com ele, esse monitoramento é complexo e deve ser consolidado nos próximos dois dias, para servir de base para ações deste final de semana. Quando temos eventos clandestinos, pode ser que apareçam mil ou dez mil pessoas, como estimamos nesse caso recente. Poderia ser lá ou em outro lugar. É difícil adiantar informações a respeito, explicou.
Por enquanto, o que se tem certeza é que haverá reforço no policiamento e ruas interditadas para facilitar fiscalizações neste sábado (8), quando está previsto um novo bloco clandestino para a Praia do Canto. A ideia é evitar crimes como tráfico de drogas, venda de bebidas falsificadas e atentado ao pudor. O efetivo que estará nas ruas, no entanto, ainda não foi definido.
No último final de semana, órgãos de segurança pública já tinham monitorado 30 eventos clandestinos para a Grande Vitória. Eram seis só na Capital, mas quase nenhum ganhou dimensão. Esse da Praia do Canto não havia sido identificado, esclareceu o tenente-coronel Anderson Loureiro, subcomandante do Comando de Polícia Ostensiva Metropolitano (CPOM).
Com o aumento de eventos neste período de pré-carnaval, o secretário de segurança de Vitória, Fronzio Calheira, aproveitou para dar uma orientação à sociedade. Pedimos que as pessoas pesquisem no site da prefeitura os blocos legalizados e evitem ir aos clandestinos, que pode ser comandado por traficantes e criminosos, explicou.
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