Diante da novidade das aulas oferecidas pelo Programa EscoLar por meio da televisão e do acesso a um aplicativo de interação entre professores e alunos, surgem dúvidas de pais e estudantes sobre o funcionamento das ferramentas. A reportagem selecionou questionamentos que foram respondidos pelo secretário de Estado da Educação, Vitor de Ângelo, que envolvem desde questões técnicas até mecanismos de acessibilidade a pessoas com necessidades especiais.
Não tenho como responder com segurança sem olhar o aparelho. Mas devemos considerar que os canais foram criados há alguns dias. Inicialmente, deve ser tentada uma nova atualização dos canais. Já ouvi relatos de que apesar da atualização não funcionou, mas o aparelho tinha uma outra configuração especial que, ao ser então observada, fez funcionar. Devem ser esgotadas todas as possibilidades técnicas. Antes de tudo, é preciso fazer a reprogramação da televisão, conforme indicação do site www.sedu.es.gov.br/escolar, no link orientações gerais, que contém o passo a passo. Sem esse procedimento, não será possível acessar os canais 8.2, 8.3 e 8.4.
Se em uma televisão funcionou e em outras não, a dificuldade é com o aparelho e não na emissão do sinal. De fato tivemos um pequeno problema técnico em alguns momentos desta manhã (15), no canal 8.2 especificamente, com relação ao som, mas foi devidamente corrigido.
Se apareceu o 8.3 e o 8.4, possivelmente não é um problema do produto que estamos fornecendo, mas talvez algum problema técnico que não tem a ver com a emissão do sinal, já que não há como aparecer dois dos três canais ofertados apenas. Sugiro que seja feita verificação no próprio aparelho.
Em primeiro lugar, o EscoLar é um programa de atividades pedagógicas não presenciais para esse período da pandemia, sendo a principal estratégia nossa no âmbito escolar, com uso das aulas na televisão aberta e com internet patrocinada para uso da plataforma Google Sala de Aula. Mas nós sabemos e reconhecemos que nem todos terão acesso à televisão nem à internet, mesmo com patrocínio do governo do Estado. Um exemplo: pode haver alguém, em alguma cidade do Espírito Santo, em que não chega a emissão da TV aberta, independente da emissora, até porque nenhuma delas atende a 100% da população capixaba. E pode ser que, por uma razão técnica, como a falta de antena, por exemplo, mesmo patrocinando o acesso, não haja sinal de celular em alguma região. Isso significa que a pessoa não será atendida pela principal estratégia que estamos utilizando, mas não significa que ficará excluída do programa escolar, que mesmo adotando essas duas principais estratégias, prevê também uma série de outras ações para situações como essas do exemplo. As escolas que tiverem dificuldade com os alunos, de terem acesso ao conteúdo da TV e internet, terão, através da própria equipe, a estruturação de outras ações que possam servir de contraponto à ausência das ações prioritárias.
Acho que, infelizmente, se não pega TV aberta, este é um caso que não será atendido por nossa estratégia principal. Mas, como disse anteriormente, estes indivíduos não estarão excluídos das soluções propostas no âmbito do programa. O mesmo ocorre com quem não tem acesso ao sinal digital. O conteúdo é digital, nós já temos o sinal digital no Estado, não temos como converter isso para o analógico. Talvez estas famílias também venham a ter essa dificuldade. As aulas estão sendo disponibilizadas por meio de uma parceria com a Rede Sim de televisão. Não existe emissora que chegue a 100% da população do Espírito Santo. Por isso, buscamos outras alternativas, como o aplicativo e o canal no YouTube, para que pudéssemos alcançar o máximo de pessoas.
O aplicativo está disponível no Google Play. O que alguns relataram é uma dificuldade ao procurar o termo EscoLar, por ser uma palavra comum. Mas está disponível desde o dia 8. Nas próximas duas semanas deverá estar disponível para o sistema iOS. O acesso patrocinado é que ainda não está disponível, mas quem tiver pacote de dados já consegue começar a usar o Google Sala de Aula a partir do aplicativo. Na busca do meu celular, o ícone aparece em sexto lugar, com uma logomarca simples e intuitiva.
Sim, se este for o desejo da respectiva secretaria municipal. À medida em que este conteúdo vem pela televisão aberta, caso algum secretário municipal tenha interesse em usar o nosso conteúdo disponibilizado nos canais informados para a sua própria atividade remota, nesse momento da pandemia, poderá fazê-lo sem nenhum problema.
Os cursos técnicos têm um amparo legal próprio, sendo que alguns dependem de laboratório. A base comum, no entanto, que tem a ver com cursos não técnicos, poderá ser aproveitada pelo aluno. Infelizmente a parte específica não.
As matérias não poderão ser escolhidas ao ligar. Mas existe uma programação, como acontece na televisão normal. É preciso ligar no horário determinado para o ano letivo correto, correspondente às matérias do aluno. Esta informação dos horários está no site do EscoLar, no www.sedu.es.gov.br/escolar, em que há todas as informações. Existe inclusive um item de guia da programação.
A dúvida costuma ser porque não há como pedir para pausar, então naturalmente exigirá do aluno uma organização. De todo modo, a aula é reprisada no dia seguinte. Sempre há reprise. As aulas inéditas são exibidas nas segundas, quartas e sextas-feiras e as reprises nas terças, quintas e sábados, nos mesmos horários das aulas inéditas. Caso alguém perca alguma explicação e julgue isso absolutamente necessário, é possível assistir de novo. Além de tudo, o conteúdo também estará disponível no Youtube, onde o aluno poderá consultar o material.
Com relação ao YouTube, chegamos a disponibilizar algumas aulas antecipadamente para os professores saberem o que estávamos passando na televisão e para que se preparassem. Mas não disponibilizaremos com antecedência. Apesar disso, o conteúdo será disponibilizado no YouTube na sequência à exibição na TV, será o mesmo material, de modo que quem não viu na televisão, poderá assistir ainda assim. Os vídeos exibidos na televisão serão disponibilizados a partir de amanhã (16), no canal do YouTube, que será divulgado no site da Sedu.
A aula é dada pela televisão, o aplicativo é para interação entre professor e aluno, o que pode envolver tanto tirar dúvidas quanto postar atividades e eventualmente fazer avaliação, sem atribuir nota para aprovar ou reprovar.
Inicialmente as aulas não serão contabilizadas como dias letivos. A proposta é uma alternativa para que os alunos tenham acesso a conteúdos durante o período da pandemia.
Confirmamos a parceria com o Estado do Amazonas e disponibilizamos o material como veio de lá. As primeiras aulas de fato vinham sem interpretação de Libras, mas as seguintes já foram filmadas com o recurso. A nossa expectativa é que já entrem na grade de programação na semana que vem, para permitir que alunos que dependam dela possam se beneficiar.
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