A partir da próxima semana, os estudantes da rede pública de ensino do Espírito Santo passarão a desenvolver atividades pedagógicas em casa. Por meio do programa EscoLAR, criado pela Secretaria estadual de Educação (Sedu), eles terão acesso à aulas disponíveis em sites e aplicativos on-line.
A medida foi desenvolvida pela Sedu já que, neste sábado (4), termina o período de recesso escolar de 15 dias, que foi antecipado em função da necessidade de isolamento social para conter a pandemia do novo Coronavírus. O governo estadual decidiu nesta sexta-feira (3) que as aulas presenciais vão continuar suspensas até o dia 30 de abril.
Em entrevista ao Bom Dia Espírito Santo, o secretário estadual de Educação, Vitor de Ângelo, afirmou que o programa EscoLAR já existe desde abril de 2019 e, portanto, não foi criado especificamente para o período de pandemia. Ele já é utilizado, por exemplo, para estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a expectativa é que, no futuro, seu uso seja ampliado.
"No âmbito do programa EscoLAR pretendemos realizar algumas ações que permitam aos alunos dar continuidade à sua vivência pedagógica, porém, nesse momento, distantes das escolas", explicou o secretário.
De acordo com a Sedu, as atividades que serão passadas de forma on-line estão relacionadas aos conteúdos previstos pelo currículo escolar, considerando cada nível, etapa e modalidade de ensino da Educação Básica. Elas serão previamente planejadas e elaboradas pelos professores, além de acompanhadas e coordenadas pela equipe pedagógica das escolas.
As escolas também poderão estabelecer a mediação da aprendizagem com os estudantes por meio da disponibilização de momentos on-line para o esclarecimento de dúvidas e da criação de grupos em aplicativos de conversa e redes sociais.
No entanto, a pasta afirma que algumas questões sobre o uso do programa ainda estão sendo planejadas e serão divulgadas assim que possível.
Não é possível explicar, por exemplo, como a Sedu garantirá que todos os estudantes da rede pública, incluindo os que estão em situação de vulnerabilidade, terão acesso às tecnologias necessárias para a realização das atividades não presenciais.
Com informações da TV Gazeta.
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