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'Estou vivendo um conto de fadas', diz mãe de quíntuplos no ES

"Estou vivendo um conto de fadas", diz mãe de quíntuplos no ES

Bebês nasceram nesta terça-feira (4); parto ocorreu após 28 semanas e dois dias de gestação

Publicado em 5 de junho de 2019 às 20:26

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Mariana Mazelli deu à luz aos quíntuplos em Vitória. (Reprodução | TV Gazeta)

Nesta terça-feira (4), nasceram por volta das 13h30 os tão aguardados quíntuplos, filhos do casal Mariana Mazelli, de 35 anos, e Jayme Reisen, de 36 anos. Em entrevista ao ES 2 nesta quarta-feira (5), a mãe dos bebês revelou que está vivendo um verdadeiro conto de fadas. "Já caiu a ficha, estou doida para levar eles para casa comigo. Quando a gente soube da notícia, fiquei bastante assustada e o pai sempre ficou muito feliz! Ele que me deu a maior força do mundo, me acalmou, disse que a gente ia conseguir", comentou.

A gestação de Mariana foi de 28 semanas e dois dias e, de acordo com a mamãe dos quíntuplos, não foi tarefa fácil carregar cinco bebezinhos na barriga. O parto ocorreu no Hospital Dia e Maternidade, da Unimed, em Vitória.

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oi bem pesado, principalmente agora no final da gestação. As pessoas me paravam na rua e achavam que era um só. E eu falava: são cinco bebês! Todos sempre ficavam surpresos e, graças a Deus, deu tudo cert

Mariana Mazelli, mãe dos quíntuplos
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A mãe esteve internada desde o dia 27 de maio e já apresenta bom estado geral. Já os bebês encontram-se internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), em bom estado. Apesar disso, as duas meninas menores respiram com a ajuda de aparelhos por apresentarem baixo peso, equivalente a menos de 500 gramas cada uma. Na ordem, Jayme, que recebeu o mesmo nome do pai, nasceu pesando 1.060 gramas, Bella 900 gramas, Benício 755, Laís 450 e Beatriz 430 gramas.

Mãe em entrevista à TV Gazeta. (TV Gazeta)

A equipe médica responsável pelo procedimento da cesariana envolveu 36 pessoas, sendo elas três anestesistas, três obstetras, seis neonatologistas, 20 enfermeiras, um cirurgião vascular, um cirurgião geral, um intensivista e um neurocirurgião intervencionista. Mariana estava tendo uma vida normal, indo para a praia, restaurantes e, há duas semanas, começou a sentir contrações. O parto não teve nenhum problema e Mariana aproveita para agradecer a atenção da equipe médica. "Não mediram esforços, foi muito legal!".

Equipe médica responsável pelo parto de quíntuplos em Vitória. (Divulgação/Unimed)

Questionados se já notaram alguma semelhança física com os bebês, o pai brinca e diz que todos já têm a cara dele. "Puxaram o pai. Brincadeira, as enfermeiras brincam com isso que alguns puxaram o pai, outros a mãe, mas ainda é cedo para isso", diz. Mariana, no entanto, diz que os cinco se comportaram muito bem durante todo o tempo. Perguntada se ainda quer ter mais filhos, a mãe dos quíntuplos brinca: "Chega, vamos fechar a fábrica!".

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ão guerreiros desde sempre, me ajudaram, não mexeram muito, ficaram quietinhos e são muito valentes. Estamos com muita esperança. Eles vão ficar aqui de 30 a 90 dias porque são prematuros extremos. E eles precisam ter todo cuidado especial. Vão sair só quando estiverem bem fortalecidos. Vamos enfrentar essa barra com muito amor e união entre eu e meu marid

Mariana Mazelli, mãe dos quíntuplos
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MUDANÇA

O casal mora em Vila Velha, mas deve se mudar para Guarapari, para um casa maior e também para perto da família de Mariana, que vai auxiliar nos cuidados com os bebês, como conta Jayme.

Mariana Mazzelli, de 35, e Jayme Reisen, 36, estão grávidos de cinco filhos - quíntuplos - gravidez - dia das mães. (Pietra Fotografia)

"Hoje a gente mora em um apartamento de dois quartos na Praia da Costa, em Vila Velha, e fica difícil comportar cinco crianças. Acho que nem com beliche no quarto ia ter como. Lá em Guarapari minha sogra vai poder nos ajudar também. E eu como pai também vou colocar a mão na massa e ajudar nos cuidados com as crianças. No início, quando recebemos a notícia eu fiquei surpreso, mas agora estamos muito felizes", disse o comerciante.

"Ficamos muito em casa durante a gestação, a Mariana esteve de repouso. Nós estamos tendo todo apoio médico necessário", completa.

TRATAMENTO E RISCO

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Após um ano e meio de tentativas, Mariana conta que decidiu procurar uma clínica especializada para fazer um tratamento de ovulação. "Foi o primeiro tratamento que eu fiz porque eu tinha baixa reserva ovariana e eu tive que tomar o remédio pra ovulação", diz a autônoma.

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