A fundação da estrutura da rodoviária de Vitória que fica sobre o mar vai passar por manutenção. A informação foi confirmada pelo diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES), Luiz Cesar Maretto. Um estudo de engenharia está sendo realizado e, em 30 dias, o governo do Estado deve ter os custos de intervenção da obra, para posteriormente licitar os trabalhos e iniciar os reparos.
> Ciclovia, bloqueio e mais faixas: o novo trânsito na Leitão da Silva
O trecho em questão foi alvo de muito debate sobre a segurança da estrutura, que serviu como terminal do aquaviário décadas atrás. Por ficar em área de maré, os pilares aparentavam um mal estado de conservação. Apesar de o DER garantir que o local que não corria risco de colapso, o Ministério Público do Espirito Santo solicitou à concessionária responsável pelo terminal rodoviário medidas para evitar riscos aos passageiros.
SEPARAÇÃO DA ESTRUTURA
A partir daí, foi feito um trabalho de separação do telhado, para que, em caso de colapso, a estrutura operacional da rodoviária, onde acontece o fluxo de veículos, venda de passagens, embarque e desembarque, não fosse afetada. Agora, a área está isolada e não conta com nenhuma atividade. O espaço operacional da estrutura está com alvará de funcionamento do Corpo de Bombeiros válido até 2020 e não possui nenhum tipo de risco, como explica o Tenente-Coronel Carlos Wagner.
"Toda a parte de circulação de ônibus, guichês de bilheteria, área de embarque e desembarque está tudo OK. Somente aquele pedaço que fica na área de mar está isolado e aguarda reparo, que não traz um prejuízo a população que frequenta a rodoviária. Com essa separação, toda a parte operacional fica segura", disse.
TRABALHO SEMELHANTE AO VIADUTO
Quanto aos reparos, o diretor-geral do DER-ES afirmou que em 30 dias os estudos de engenharia para manutenção devem ser concluídos. Maretto garante que não há risco algum no local e que o trabalho realizado será como o do viaduto Dom João Batista da Mota e Alburquerque - a ligação entre a Avenida Carlos Lindenberg e a Segunda Ponte, nos acessos a Cariacica.
"Aquele espaço ali o problema dele é tão somente a manutenção dos blocos de fundação, exatamente igual a manutenção do viaduto da Segunda Ponte. Nós estamos finalizando um orçamento de Engenharia para avaliar quanto custa a manutenção dos blocos que estão sobre as estacas daquela área. Em uns 30 dias a gente consegue fazer. Não tem risco nenhum, as pessoas podem utilizar", disse.
PLANEJAMENTO PARA ESPAÇO NA RODOVIÁRIA
A Secretaria Estadual de Gestão e Recursos Humanos foi procurada para comentar sobre uma possível utilização do espaço após a manutenção. A titular da pasta, a secretária estadual Lenise Loureiro, no entanto, informou que após as intervenções o governo estudará a melhor forma de aproveitamento do espaço, pensando também na renovação do contrato de concessão da rodoviária, que vence em 2021.
> Interdição de rua para obra vira impasse na Praia do Canto
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta