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Estudantes do Ifes protestam contra corte de verbas em Vitória

Estudantes do Ifes protestam contra corte de verbas em Vitória

Grupo chegou ao Palácio Anchieta por volta das 20h40

Publicado em 3 de maio de 2019 às 21:32

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Estudantes do Ifes em protesto. ( carlos alberto silva )

Cerca de 500 estudantes do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) protestaram contra o corte de verbas públicas feito pelo Ministério da Educação (MEC) na última terça-feira (30). Manifestantes estavam concentrados na praça de Jucutuquara, na Capital, e seguiram em caminhada pela Avenida Vitória, por volta das 19h, rumo ao Palácio Anchieta.

Por volta das 20h40, o grupo chegou ao destino e começou a ocupar a escadaria do Palácio. Segundo a Guarda Municipal, não há mais vias obstruídas na Capital. O protesto acabou por volta das 21h20.

ENTENDA

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, emitiu um comunicado nesta terça-feira (30) anunciando o corte de 30% das verbas públicas de três universidades federais do Brasil – UFF, UNB e UFBA - que não apresentavam o desempenho acadêmico esperado. Na justificativa, Weintraub disse ainda que as instituições permitem eventos políticos, manifestações partidárias e festas inadequadas ao ambiente universitário.

No mesmo dia, o MEC revogou a decisão e disse que o corte se estende também para todos as universidades e institutos federais do país.

O Ifes anunciou nesta sexta-feira (03) que, caso seja confirmado contingenciamento de 38% da verba para custeio - aproximadamente R$ 24 milhões -, a instituição só conseguirá se manter até setembro. A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) também emitiu um comunicado afirmando que o corte impactará no funcionamento. Esse dinheiro seria destinado para a limpeza, manutenção e segurança do local. Entretanto, poderá afetar ainda o ensino.

O instituto, juntamento com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) tentarão negociar uma mudança de posição com o MEC em uma reunião que acontecerá na próxima semana, em Brasília. Caso não haja avanços, eles prometem recorrer ao ministério da Economia.

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