O ex-prefeito de Santa Leopoldina, Idemar Endringer, foi novamente absolvido das acusações de ser o mandante do assassinato de seis pessoas em 2002. O segundo julgamento do caso aconteceu nesta quinta-feira (6) e teve mais de 13 horas de duração, com começo às 9h e término por volta de 22h30. O júri aconteceu no Fórum Graça Aranha, em Santa Leopoldina, na região Serrana do estado.
O primeiro julgamento aconteceu há 7 anos, em maio de 2012, quando Idemar Endringer foi absolvido. No entanto, o Ministério Público do Espírito Santo recorreu da decisão do júri e o segundo julgamento foi realizado. De acordo com o advogado Homero Mafra, um dos responsáveis pela defesa do ex-prefeito, Idemar está aliviado com a segundo absolvição.
O processo acabou, em relação ao Idemar acabou. Eu acho que se fez justiça. Não tinha prova de participação do Idemar nesse caso. O Idemar se sente aliviado, ele sempre sustentou que sofria uma injustiça e essa injustiça foi reparada pela segunda vez, avaliou o advogado do ex-prefeito.
DETALHES DA ACUSAÇÃO
O ex-prefeito Idemar Endringer, que atualmente tem 81 anos, era acusado de comandar uma chacina que matou seis pessoas em 2002. Ele foi indiciado pela Polícia Civil e posteriormente denunciado pelo Ministério Público do Espírito Santo. De acordo com a acusação, Idemar tinha interesse em comprar as terras onde as vítimas da chacina moravam. Na chacina, três gerações da família Pagung foram assassinadas com golpes de foice e pedradas.
Na chacina, foram assassinadas seis pessoas: Nicolau Pagung, 53 anos; Maria de Lourdes Cruz Pagung, 43; Fabiana Pagung, 14, e Luciana Pagung, 16; além do casal Orlando Cruz de Mendonça, 69 anos, e Lena de Souza, 70 anos.
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