A família de Maria de Fátima Alves de Oliveira, que morreu na sexta-feira (22) após ser atingida pelo portão de um supermercado, em Vitória, analisa a possibilidade de recorrer à Justiça em busca de reparação. Eles acreditam que a falta de manutenção da estrutura foi a causa da tragédia.
"Um portão desses tem que de vez em quando ser revisado, não é isso? Às vezes falta isso aí. E se a gente não correr atrás dos direitos da gente ninguém vai correr", afirmou o primo de Maria de Fátima, Antônio Silva.
Os donos do estabelecimento informaram que lamentam o acidente, que se solidarizam com a família e que estão prestando toda a assistência necessária. Segundo eles, o portão se desprendeu em função das fortes chuvas que atingiram a Grande Vitória.
A empregada doméstica de 47 anos seguia para fazer compras no supermercado quando foi atingida na cabeça pelo portão, localizado na área de carga e descarga de mercadorias. Segundo testemunhas, um funcionário empurrou um portão abri-lo, mas as rodas travaram e ele acabou caindo.
Maria de Fátima foi socorrida pelo Samu e levada ao Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória, mas não resistiu. Um idoso, que também foi atingido pelo portão, ficou ferido na perna.
A família da vítima esteve no Departamento Médico Legal (DML) na manhã deste sábado (23). Emocionados, o marido e os filhos de Maria de Fátima não quiseram dar entrevista.
No entanto, o marido dela lembrou dos planos que a empregada doméstica tinha para o futuro. Juntos, eles abririam uma loja de roupas infantis no bairro Bom Pastor, em Viana, onde a família mora.
"Ela era uma pessoa boa, uma pessoa trabalhadora, ajudava muito a mãe dela. Começou a trabalhar com nove anos de idade", lembrou o primo Antônio Silva.
O velório de Maria de Fátima acontece neste sábado, em Viana. Já o enterro está marcado para domingo (24), em Maruípe, Vitória.
*Com informações da TV Gazeta e do G1 ES
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