Após a prisão de pai, mãe e filha, acusados de matar cachorros e vender a carne, em Guarapari, nesta sexta-feira (18), a polícia investiga se eles também faziam linguiças com as carnes dos animais abatidos. "Temos informações de que além da venda, eles também faziam linguiça . Agora, precisamos saber se eles passavam in natura ou se também fabricavam a linguiça", detalhou o delegado Marcelo Santiago, titular da Delegacia de Infrações Penais e Outras (Dipo) de Guarapari.
A polícia investiga também a participação de mais um suspeito de envolvimento no crime. "Essa família mantinha os animais em casa, fazia a retirada da carne e vendia para uma terceira pessoa que estaria vendendo a carne na feira da região", explica o delegado.
Maurício Hott Peixoto, Ângela Débora Seraphin Lopes e Ana Carolina Seraphin Hott Peixoto foram presos na sexta-feira (19), em Balneário de Meaípe, em Guarapari. Na casa da família, a polícia encontrou 52 animais, entre cães e gatos, e diversas ossadas de animais mortos. "Eram diversos sacos de ração que estavam cheios de ossos", contou a tenente da Polícia Militar, Clicia.
Ao ser detida, a família falou para a polícia que eles eram protetores dos animais e por isso tinham tantos gatos e cachorros na residência. "Não acreditamos nessa versão. De longe já tínhamos provas suficientes para saber que se tratava de crime. Além disso, os animais não tinham ração, nem água. As fezes e urinas estavam espalhados por todo lugar", relatou o delegado.
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